Boletim aponta ainda que o H1N1 responde, neste ano, por 80% dos 854 casos de internações de pacientes por complicações da gripe
O Brasil já registra 102 mortes por complicações da gripe H1N1. Em todo o ano passado, foram 36 registros. O Estado de São Paulo concentra a maioria das mortes por complicações da gripe, com 70 registros. Em seguida, estão Goiás (6), Santa Catarina (5) e Bahia (3), entre outros dez Estados, com dois ou um registro cada. Um dos óbitos, no entanto, é de um paciente que adquiriu o vírus fora do país, mas foi internado no Brasil.
O número de casos de síndrome respiratória aguda grave ligados ao H1N1 chegou a 686, aumento de 76% em relação ao registrado em todo o ano anterior, quando houve 141 registros. Os dados são de novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde e foram contabilizados até o dia 2 de abril. Boletim da semana anterior apontava 444 registros até 26 de março – aumento de 54% no período.
São Paulo também lidera os registros, com 534 casos de síndrome respiratória grave, ou 78% do total. O quadro é caracterizado pela ocorrência de febre, tosse ou dor de garganta e pela dificuldade para respirar. Outros 17 Estados apresentam registros de casos graves pelo vírus, mas em número menor.
Boletim aponta ainda que o H1N1 responde, neste ano, por 80% dos 854 casos de internações de pacientes por complicações da gripe. No ano passado, o vírus correspondia a 12% do total de casos de síndrome respiratória grave. (FOLHA)