A vacinação é a forma mais eficaz de prevenir a poliomielite e garantir a segurança das nossas crianças. Por isso, a baixa adesão à campanha de vacinação contra a poliomielite é preocupante e coloca em risco a saúde de nossos pequenos. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde de vacinar pelo menos 95% das crianças de um ano a menor de 5 anos foi amplamente divulgada, mas infelizmente Guaíra vacinou apenas 46% das crianças.
A poliomielite é uma doença grave e altamente contagiosa, causada pelo poliovírus. Ela pode afetar o sistema nervoso central, causando paralisia permanente nos membros inferiores. Além disso, a poliomielite não tem cura, e o tratamento é focado apenas em aliviar os sintomas. A única forma de prevenção efetiva é a vacinação.
Graças ao programa de imunização, a poliomielite foi eliminada no Brasil desde 1994. Porém, isso não significa que estamos livres dessa doença. A circulação do vírus em outros países ainda representa um risco de reintrodução em nosso país. Por isso, é necessário manter a vacinação em dia e alcançar altas coberturas vacinais.
É importante ressaltar que a vacinação não é apenas uma proteção individual, mas também coletiva. Quanto maior o número de pessoas vacinadas, menor é o risco de circulação do vírus e de contaminação daqueles que não podem receber a vacina, como crianças muito pequenas ou pessoas com o sistema imunológico comprometido.
Não vacinar as crianças coloca não apenas a saúde dos pequenos em risco, mas também compromete a segurança de toda a comunidade. A falta de conscientização acerca da importância da vacinação contra a poliomielite é um problema que precisa ser combatido com urgência.
Portanto, pais e responsáveis, verifiquem a carteira de vacinação de seus filhos e certifiquem-se de que todas as vacinas do Calendário Básico de Vacinação estejam em dia. Procurem a sala de vacinação mais próxima e garantam a proteção de suas crianças.
A vacinação é um direito e uma responsabilidade de todos. Não se pode negligenciar a importância da imunização