Vendas de Páscoa podem crescer 3% no Estado de São Paulo, diz FCDLESP

Agora
Guaíra, 4 de março de 2016 - 09h24

Empresários e lojistas não acreditam em um crescimento tão representativo das vendas de Páscoa devido a atual economia, mas buscam alternativas para motivar as compras

Faltando menos de um mês para a Páscoa, os tradicionais ovos já tomam conta das prateleiras dos supermercados e estabelecimentos comerciais. De acordo com uma pesquisa realizada pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDLESP), as vendas de Páscoa em 2016 devem ser estáveis em relação ao ano anterior e podem crescer até 3%. Além disso, os consumidores esperam gastar até R$100,00 em compras durante o período de comemoração.

Empresários e lojistas não acreditam em um crescimento tão representativo das vendas de Páscoa devido a atual economia, mas buscam alternativas para motivar as compras e mudar o cenário. “Os lojistas estão buscando novas opções em um trabalho aliado aos fornecedores, como ovos mais baratos, diferenciais que atraiam as crianças, apoio para equipe de demonstração de produtos, entre outras maneiras de ajudar o comércio e atrair os clientes. Em todo o estado, acreditamos em um crescimento entre 3% e 5%”, afirma o presidente da FCDLESP, Mauricio Stainoff.

As contratações temporárias durante o período não geram também grandes expectativas. Segundo Stainoff, os lojistas estão receosos em contratar mão de obra temporária, pois além da situação econômica e o pessimismo que toma conta do país, os preços dos produtos de chocolate têm os seus custos vinculados ao cacau, o qual é cotado em dólar americano.

Já na região de São José do Rio Preto não há expectativa de crescimento para as contratações temporárias, em relação ao mesmo período do ano anterior. A situação econômica é a justificativa. “Diante do cenário que temos hoje, dificilmente haverá crescimento nas contratações e a efetivação após o período de Páscoa é algo ainda menos viável. A situação econômica atual é de recessão e estagnação de mercado, o que indica mais demissão do que contratação”, afirma o presidente da CDL de São José do Rio Preto, Ronaldo José Reis.


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