A quem interessa tanto pânico?

Editorial
Guaíra, 17 de março de 2020 - 08h02

Quem já viveu um pouco mais de meio século não se lembra do planeta ter passado por tanto terrorismo, tanto medo!

Dizem que na época da disseminação da  “gripe Espanhola” também houve uma situação semelhante a que estamos vivendo nos dias de hoje, mas pouquíssimos se  lembram do nosso planeta fechar literalmente para balanço.

Os mais idosos não passaram tanto medo nem no tempo das duas grandes guerras e nem com o advento da Bomba Atômica. Nestas épocas, o pânico era pontual, ou seja, nos países em guerra! O Brasil mal se deu conta dos horrores de uma guerra.

Com este vírus  é diferente: aeroportos estão sendo fechados, a transição de um continente para o outro está sendo vigiada, nunca tivemos um episódio de shows sendo suspensos, de alunos sem aulas, de reuniões familiares serem adiadas, de pessoas amigas e amadas não poderem se abraçar, dos familiares terem que se isolarem dentro de seus quartos, dentro de suas casas… Enfim, uma situação nova para todos os habitantes da terra.

Quando uma catástrofe se abateu sobre todos nós, ao ponto dos governos “baixarem” regras limitando o sagrado direito de “ir e vir”?

Realmente estamos sem saber em qual das orientações seguir: há informações de todos os tipos e de todos os infortúnios! Algumas dessas notícias minimizam os efeitos do Coronavírus, outras no entanto, dão conta que ele é extremamente contagioso e – no caso dos mais idosos ou que estão no grupo de risco – altamente letal.

Há pessoas sérias e gabaritadas em economia que afirmam que a China já soltou, pela quinta vez, esta estratégia para  apavorar o mundo e comprar ações a preços irrisórios (já que as bolsas despencaram), comprar petróleo barato, se abastecer de  alimentos (uma vez que não produzem); estes mesmos analistas  afirmam ainda que a “dengue”, “gripe comum” e “sarampo” matam mais do este vírus.

No entanto, a Itália parou e outros países estão parando neste exato momento. Se continuar assim, fábricas vão falir, empresas vão fechar e, o pior (dizem os mais pessimistas), quando o desabastecimento chegar aos supermercados.

Acreditamos, no entanto, no poder do nosso clima tropical que – pode ser, quem sabe? – pode barrar a proliferação desta praga e continuarmos – sem baixar a guarda – a fazer a única coisa que nos resta: a prevenção!

 


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