Ainda outro dia fomos questionados de como será o ano que vem! Que novidades teríamos para 2017? Se chegamos ao fundo do poço em 2016, agora a tendência é subir! Estamos procurando aquela famosa mola que impulsiona tudo que chega até o final do poço.
Após a tramoia entre Renan Calheiros e o PT para salvar Dilma Rousseff da perda de direitos políticos, e após tudo ter acontecido com a leniência de Ricardo Lewandowski, que jogou no lixo a Constituição, parece que as coisas vão mesmo começar a mudar.
No dia 12 de setembro, quem sentará na cadeira de Presidente do STF será Carmem Lúcia, e a nova presidente da corte poderá definir como proceder diante da enxurrada de ações e recursos para anular a segunda votação. No momento, já são dezenas de documentos enviados por diversos partidos e entidades solicitando que Dilma Rousseff seja, de fato, punida como manda a lei.
O governo Temer já havia determinado que seus aliados fizessem de tudo para barrar um projeto no Senado que assegura o aumento do teto salarial dos ministros do Supremo Tribunal Federal, STF. Por razões óbvias, Renan Calheiros se manifestou contrário à disposição de Temer. O presidente do Senado é alvo de mais de dez inquéritos no STF.
Em troca, Lewandowski peitaria os senadores e a constituição para propor a divisão da votação do impeachment em duas partes. O G1 divulgou nesta quinta-feira, 1º, que vários Juristas questionaram a decisão do Senado que permitiu à ex-presidente Dilma Rousseff voltar a exercer funções públicas, mesmo após sua condenação no processo de impeachment.
Uma mulher na Presidência do STF chega em excelente hora para dirimir o “golpe” do qual um Ministro dessa egrégia Corte foi conivente com um arranjo político criado entre o presidente do Senado (com 12 investigações que são empurradas para o fundo da gaveta) e tantos outros políticos inescrupulosos que com certeza são Fichas Sujas.
Quando Lula falou que tínhamos um “Supremo acovardado” ficamos horrorizados. Hoje vemos que ele estava coberto de razão.