Muitos de nós ficamos impressionados com o “antes” e o “depois” da vida que certos políticos estão passando atualmente.
Se não fosse a “Lava-Jato” cantada em prosa e verso em todos os recantos do planeta, pois o resultado de suas investigações já ultrapassaram a barreira do nosso país – como exemplo de investigação séria e comprometida com o dinheiro público –, se não fosse a tenacidade do Juiz Sérgio Moro, ainda estaríamos vendo a festa de alguns políticos, privilegiados pelo voto, tripudiando com a miséria do povo brasileiro.
Agora, estão comparando a cela em que Eike Batista dorme com os seus aposentos na área mais nobre do Rio de Janeiro. Estão dizendo que Sérgio Cabral chora todos os dias, que sua esposa é hostilizada pelas outras detentas, que Marcelo Odebrecht não se conforma com a prisão, que Zé Dirceu está com depressão…
Mas, como eles foram parar onde estão?
Não foram eles mesmos, com a sua atitude de assaltar os cofres públicos, de dançar com guardanapos na cabeça no restaurante mais caro de Paris, de ostentar joias, quadros, tapetes mais raros do mundo, que “cavaram” o seu próprio destino?
O próprio ex-presidente Lula foi um dos homens mais festejados do mundo. Eram estendidos tapetes vermelhos para ele passar e as autoridades mais importantes do mundo reverenciavam a sua presença. Hoje, Lula mal pode frequentar um restaurante no Brasil sem ser hostilizado. E ele nem está preso!!!
São homens e mulheres que, em certo momento da vida, desfrutaram do melhor que o dinheiro pode pagar às custas do sangue dos doentes dos hospitais, às custas do suor do trabalhador, às custas da morte de muitos brasileiros que morreram à mingua e, ainda, às custas da indústria da seca do nordeste, onde o trabalhador vê seu pequeno rebanho ser dizimado pela falta de água.
Hoje, estes políticos desonestos estão dentro dos presídios, comendo arroz, feijão, farofa e salsicha. Os 12 milhões de desempregados não têm nem isso para dar aos filhos.