Não é fácil tratar com uma “papelada” quando se pretende abrir ou até fechar uma empresa. O Brasil é pródigo em exigir documentos, licitações, carimbos, selos e afins, burocratizando tanto qualquer empreendimento que o brasileiro chega ao ponto de desistir de seu intento.
Com a prefeitura não é diferente, pelo contrário, ali a burocracia fica mais intensa chegando a ser desumana por causa da demanda de documentos exigidos . Agora, imagina-se quando o prefeito pretende fazer tudo como manda o figurino, como manda o Tribunal de Contas, o que não deve tramitar de pastas cheias de papéis, para cima e para baixo.
É o que está acontecendo com Zé Eduardo que sempre primou por fazer “a coisa” dentro do parâmetros legais. Sabe-se que nosso prefeito e seu vice Renato Moreira têm como objetivo iniciar as tão sonhadas casas populares e entregá-las para a população. Faz exatamente dois anos que estão lutando contra esta burocracia que atravanca qualquer possibilidade de realização. Aí não adianta pressa! Os prazos têm que ser cumpridos e os tais “papéis” têm que percorrer os caminhos certos e isto nem sempre é feito com a rapidez que esperamos.
Há até notícias de autoridades que não respeitam os prazos e toda aquela complicação de papéis exigidos por lei. Passam por cima de certidões e todos os eteceteras que sabermos existirem dentro dos gabinetes, a aí tem-se a sensação de que tudo está na mais perfeita ordem. As obras, em questão podem até serem entregues à população. Pode até acabar o mandato das tais autoridades, mas as responsabilidades serão cobradas mais cedo ou mais tarde.
Uma dose de paciência se faz necessária nestas ocasiões. O problema é que quem paga aluguel está se cansando e não entende que não depende tanto das nossas autoridades municipais. Assim, as críticas dão lugar ao bom-senso porque nosso munícipe está vendo sua esperança ser deixada para mais tarde. Uma lástima!