Até quando?

Editorial
Guaíra, 6 de agosto de 2021 - 17h01

O caso mais ruidoso de mães\pais que matam seus filhos vem de 2008 quando o casal Nardoni matou a filha (e enteada) Isabela Nardoni.

Este casal foi preso, julgado e condenado!

De lá para cá, outras tantas crianças foram vítimas de padrastos e madrastas, mortas em tenra idade, sempre com requintes de perversidade, que acabam nos fazendo pensar até onde vai a capacidade de desamor de um ser humano.

Assim, nos lembramos de Bernardo Boldrini, morto e enterrado pela madrasta no sul do Brasil, em 2014; ele chegou a pedir uma audiência com juiz para implorar que o tirasse do julgo do pai e da madrasta e que o deixasse viver com a avó. Mais recentemente, vieram os casos de Joaquim Ponte Marques, cujo corpo apareceu em um rio. O padrasto fugiu para Paris, mas foi pego. Ninguém se esquece o caso do garotinho Henry Borel, de 4 anos, que era alvo de tortura do padrasto (um vereador do Rio de Janeiro), que já tinha antecedentes de violência.

Essas histórias horrorizaram o Brasil, porque se tornaram públicas! E quantos casos que acontecem por aí, sem que a polícia e familiares tomem conhecimento, porque simplesmente a criança desapareceu? No entanto, estes não serão os derradeiros – infelizmente!

Mesmo sendo considerado um crime hediondo, nossas leis são benevolentes para com o criminoso.

A sensação de impunidade, sem dúvida, leva ao aumento da violência. Esse mesmo efeito também é consequência de penas demasiadamente brandas.

O sistema prisional brasileiro – a cada ano que passa – formula Leis que favorecem o infrator. São as reduções de pena (chega a ser ridículo o fato de um preso ler um livro e sua pena é reduzida), sem falar nas famosas “saidinhas”, de Natal, dia dos pais, das mães e a cada dia trabalhado, na prisão, também vai diminuindo o tempo de enclausuramento. Há também as chamadas “visitas íntimas”, onde o preso tem a oportunidade de se relacionar amorosamente com seus parceiros.

Por outro lado, há sim o acúmulo, a superlotação de detentos por metro quadrado das celas, mas quem está por lá é porque não se comportou adequadamente com as boas regras da nossa sociedade.  


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