Carnaval da Solidariedade

Editorial
Guaíra, 25 de fevereiro de 2017 - 08h55

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Aqui, neste mesmo espaço, já informamos que, neste ano, a folia popular de nossa cidade ganhou o nome de “Carnaval da Solidariedade”.

Poderia também chamar-se de “carnaval da Simplicidade” porque a comissão organizadora está apostando na alegria, na descontração e na vontade de se divertir dos foliões.

Não há enfeites este ano, nem filmagens, nem a cobertura de fotos, tudo em nome da economia e dos tempos “bicudos” pelo qual passamos.

Mas, convenhamos, tudo isto é supérfluo. Não interfere na estrutura bem montada do carnaval. O que importa é o colorido que o cidadão dá na avenida com a sua atitude civilizada, com o canto solto, evitando as desavenças sem sentido, que ocasionalmente ocorrem quando há grande concentração de pessoas.

Nesta hora, mesmo sabendo que não se iria gastar com aquilo que não fosse essencial, bate uma saudade do coreógrafo Ney Tosta. Ele sempre “tirou leite de pedras”, nunca se importando com cachês ou pagamentos. O importante para o Ney era soltar a sua criatividade e vasculhar o Almoxarifado em busca de algo que poderia ser transformado em brilho, luz e cor.

Outro ponto positivo deste evento é a valorização dos artistas de nossa cidade. Isto sim dá um colorido a mais no nosso carnaval: são músicos, cantores, bailarinos, coreógrafos, todos oriundos de Guaíra, todos tendo a oportunidade de mostrar que se pode fazer um bom evento sem lançar mão de cifras extraordinariamente altas.

Não são os enfeites ou as filmagens que vão dar tom nesta folia: são os guairenses e os convidados de fora de nossa cidade que vão dar a nota certa de um carnaval simples e bem feito.

É o que todos esperam.


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