De volta ao passado
Este nome, “de volta ao passado”, bem que poderia ser mais um nome de filme rodado em Hollywood, mas não é!
Esta película está sendo rodada bem aqui, debaixo dos nossos olhos.
Trata-se de uma obra – que durante muitos anos – foi um orgulho para os guairenses: o nosso balneário.
Sem saudosismo e sem apontar dedos para esta ou aquela administração, o Balneário (que leva o nome de um expressivo ex-prefeito de outrora, Policarpo Cardoso da Silveira), foi sim motivo de muito orgulho para nosso município.
Até hoje muitos guairenses ainda abastecem as suas casas com a água do balneário. Muitos viajantes – que residem fora de nossa cidade, também aproveitam a visita e levam galões da nossa água.
Sabe-se que esta água possui propriedades – já estudadas e comprovadas – de benefícios, inclusive para o estômago. Dizem que quem faz uso contínuo dela não apresenta sintomas de gastrite ou coisa que o valha e até se curam com o uso dela.
Hipóteses à parte, o que há de concreto é a leveza desse líquido, que encanta em quem o bebe.
Nosso balneário agora será revitalizado!
Será reinaugurado oferecendo à população todos os benefícios que aquela estrutura oferece.
Já não era sem tempo. Outros administradores do nosso município também tentaram dar um UP no nosso balneário e voltaram seus olhos para ele, mas coube agora, na atual administração concretizar a bela façanha de tornar o velho balneário um lugar para se visitar e se deleitar com as propriedades da nossa água.
Tem-se notícias, antigas é verdade, de quem se banhava naquelas águas, não precisava nem usar sabonete porque as mãos deslizavam pelo corpo, deixando um boa sensação de ensaboamento.
Assim, a população fica feliz e agradece a todas as autoridades que juntaram esforços para não deixar morrer mais este benefício tão peculiar e tão genuinamente guairense.
Agora, há de se administrar com rigor aquele cantinho de Guaira, para que ele se reverta em benefícios e comodidade para que os viajantes voltem a fazer fila para apanhar a água e encher os galões e que nós, que residimos por aqui, que conservemos aquela localidade, sem danificar ou vandalizar porque – a bem da verdade – esta dádiva de uma água gostosa e curativa, foi-nos oferecida gratuitamente pelo generoso Universo.