Déjà-vu

Editorial
Guaíra, 5 de dezembro de 2022 - 11h05

Em 1647 surgia no nordeste um grande confronto que ficou chamado como Insurreição Pernambucana. Um dos mais importantes momentos da expulsão dos holandeses, e que segundo alguns historiadores,  o início do despertar de uma identidade de nação e pertencimento, onde o branco português, o negro africano e o indígena nativo se juntaram por um proposito, insurgir-se contra um poder estabelecido na região.

Assim os brasileiros (portugueses instalados no Brasil, indígenas, como Filipe Camarão, e negros como Henrique Dias),  surpreenderam as tropas holandesas que fugiram  para o Recife, onde ficaram sitiados por anos, até  se renderem, em 1654, e partirem do Brasil, abandonando todas as suas possessões na colônia portuguesa.

Nos dias atuais ao ver índios se juntarem à população, que não arreda o pé dos quartéis, parece que estamos vivendo um “Déjà-vu”,uma  impressão forte de algo sentido e visto pela primeira vez, mas com a sensação de já ter visto ou experimentado a mesma sensação anteriormente. Talvez seja o DNA tupiniquim gritando de uma semente plantada há mais de 300 anos.

As manifestações que ocupam hoje todo território nacional, não são mais contra um país invasor, muito menos contra esta ou aquela pessoa, mas sim contra um sistema bem articulado, com ramificações em toda parte, e que tenta subjugar a tudo e a todos, tolhendo liberdades e avanços que demoramos séculos para construir.

Esperamos que cada brasileiro continue contribuindo na busca de um Brasil melhor, por que essa dedicação com certeza estará registrada  nas páginas de futuros livros de história.E que bom seria se pudéssemos contar ainda com  os lendários cavaleiros templários ( séculos XII e XIII d.c. ) que sabiam executar com maestria o seu dever de proteger o rei, o clero e o povo.

 


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