Os governos estaduais do nosso país estão anunciando o relaxamento de medidas restritivas contra o novo coronavírus, enquanto ainda convivemos com a pandemia da doença.
Com o aumento da vacinação, os governantes acreditam que já é momento de flexibilizar, para que também a economia possa girar com menos dificuldade. Inclusive, no final da última semana, o Rio de Janeiro já anunciou a desobrigação das máscaras faciais em ambientes abertos – mas ainda é obrigatório o uso em locais internos.
Não se sabe se é receio, medo ou pessimismo, mas muitos especialistas acreditam que ainda é muito cedo para o nosso Brasil. Até porque, apesar de estarmos – felizmente – com muitas UTIs de COVID zeradas, estamos tendo exemplos de que o vírus está retornando em muitos outros países onde as populações estão quase que completamente vacinadas.
Além disso, a cada dia, um governo, seja estadual ou municipal, anuncia uma regra diferente sobre a pandemia. Essa falta de padronização dos protocolos sanitários está confundindo a população e pode prejudicar a próxima etapa.
Tem cidade que está mantendo as normas para os distanciamentos. Outras já flexibilizaram em ambientes fechados. Há aquelas que estão avançadas no esquema vacinal; outras com alguns dias em atraso… Gente, vamos com calma!
Falando nisso, seria bom que a nossa Guaíra pudesse ser mais detalhista com a comunidade sobre o assunto e que a prefeitura reforçasse as regras para que comerciantes, empresários e cidadãos soubessem como devemos seguir.
Só não podemos nos esquecer de que há uma diminuição no número de casos de covid-19 e de óbitos pela doença no Brasil, mas que apesar de a média móvel de mortes cair, com números abaixo de 400 há duas semanas, essa queda é mais lenta em outubro do que foi em setembro proporcionalmente.
Precisamos continuar com a vacinação, incentivar os faltosos a se vacinarem e, principalmente, manter a utilização das máscaras e as medidas de distanciamento de segurança e higiene. É a somatória de tudo isso que nos levará ao final deste terrível “túnel” da pandemia.