É muito triste

Editorial
Guaíra, 3 de fevereiro de 2017 - 09h53

“A maior causa das mortes no Brasil vem da precariedade do nosso sistema de saúde, causada pela corrupção”.

É triste ver o ódio que isso gera nas pessoas. Ver a morte da ex-primeira dama sendo comemorada é tão desolador e tão desumano quanto ver petistas tirando proveito da situação para alavancar o Lula.

Já postaram que o falecimento da Dona Marisa mostra como o abalo psicológico tem consequências no corpo: “Perseguiram, caluniaram, acusaram sem provas e até indiciaram uma mulher que era empregada doméstica aos 14 anos de idade e manteve a garra e a simplicidade no poder”.  São postagens como estas, que estão enchendo as redes sociais, estão sendo compartilhadas por pessoas e que, por incrível que pareça, estão manipulando em favor de um partido até com a morte de alguém.

É difícil também pensar isso sobre outro ser humano. O falecimento da Dona Marisa mostra como alguns brasileiros estão disseminando o ódio pelas redes sociais. Sentir ódio é inútil e reclamar sentado não muda nada. Defender esse ou aquele político, só gera mais ódio.

O mais incrível é como o ser humano pode, em determinada ocasião, ser tão mesquinho. Com a confirmação da morte cerebral da ex-primeira dama, vamos abrir novamente os portões da Idade Média. No meio de uns tantos celebrando a morte de alguém e outros tantos usando o fato para promoção política, a humanidade se encolhe quieta, se perguntando como viemos parar aqui.

Só para lembrar, além do filho de seu primeiro casamento, Marcos, adotado por Lula, Marisa deixa os filhos Fábio, Sandro, Luís Cláudio, a enteada Lurian (filha do ex-presidente com uma ex-namorada), e o marido, Luiz Inácio Lula da Silva. Os dois foram casados por 43 anos. A família, segundo os jornais, autorizou a  doação de órgãos.


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