Quando foi ventilada a hipótese de se centralizar a distribuição dos medicamentos em um só lugar, a ideia parecia muito boa.
Haveria mais controle nesta distribuição e o usuário teria um cadastro único.
Parecia um projeto ideal para a nossa cidade. Na época pensou-se que seria a solução para esta polêmica que sempre envolveu tal distribuição.
Acontece que, para as pessoas que residem longe do local da centralização, que não possuem carro ou outros meios de locomoção, ou para os acamados, haveria dois “motoboys” que fariam o trabalho de levar os remédios até eles. Em hipótese alguma ficariam sem a sua medicação.
Este projeto funcionou bem… No papel! Na prática não tem sido assim. Não há a opção dos “guardinhas” estarem disponibilizando os medicamentos para quem não tem condições de ir aviá-los na central, por exemplo.
Assim, algumas pessoas, que estão longe da farmácia central, estão desistindo de ir buscar o medicamento doado pelo governo municipal e comprando os mesmos nas farmácias mais perto de sua casa, o que, de certa forma, causa desconforto monetário para o usuário e conforto monetário para a prefeitura.
Seria de bom tom ouvir os munícipes, aqueles mesmos que depositaram muita esperança nos novos administradores de nossa cidade. Nem toda reivindicação envolve dinheiro. Nem toda crítica envolve pessoas que estão contra este governo. Não é assim que funciona.
A bem da verdade, com os usuários da farmacinha descontentes com este projeto de descentralização, é um prato cheio para os desgostosos e críticos de plantão “crescerem” e achar que está TUDO errado.
É sempre bom ouvir a voz do povo prefeito!