Fanatismo 

Editorial
Guaíra, 20 de abril de 2022 - 10h52

Em pleno século XXI, esperava-se que a palavra “Fanatismo” estivesse abolida do vocabulário do ser humano. 

Não somente a palavra, mas atitudes que pudessem ser veiculadas a este nome estivessem longe de ser uma realidade.

Com a proximidade das eleições para a Presidência da República os ânimos vão ficando cada vez mais acirrados.

Há pelo menos dois exemplos dessa insanidade rodando pela Internet

Um caso é de um estudante que foi perseguido e atacado pelo simples fato de ter-se declarado uma pessoa, mesmo jovem,  conservadora e contra a ideologia de gêneros.

Neste final de semana o fanatismo se repetiu: Circula pelas redes sociais – um vídeo – onde mostra uma funcionária das redes das lojas Havan sendo agredida por uma mulher. Este caso aconteceu na cidade de Jundiaí, no estado de São Paulo.

Um boletim de ocorrência sobre o caso foi registrado na Delegacia Eletrônica da Polícia Civil de São Paulo. No documento, a vítima – uma moça, de apenas 19 anos, chada Stefany  –  relatou que os insultos começaram pelo fato de ela estar vestida com o uniforme da Havan. Nas imagens é possível observar que a mulher – adulta –  xingou a vendedora de “burra”, “mentalidade tapada” e “lixo da sociedade”. Durante a série de insultos, a agressora também fez críticas a Luciano  Hang e ao presidente Jair Bolsonaro (PL). “[…] É por causa de você, burra, que tem o Bolsonaro dominando. É por causa você, burra, é que as coisas está [sic] esse valor que está [sic]”, disse a mulher.

Além das agressões verbais, houve também uma agressão física. A agressora deu um tapa na funcionária da Havan. Nas imagens, porém, não é possível observar com clareza se a bofetada atingiu o rosto ou se o alvo do tapa era o celular da vítima que estava filmando toda a ocorrência.

Se agora está assim, imagine quando as eleições estiverem mais próximas!

As pessoas brigam, falam mal, fazem inimizades por causa de outras pessoas que nem sabem da existência das que se digladiam entre si.

Os candidatos seguem suas vidas, e os eleitores brigam por uma causa ridícula, no caso das duas mulheres, o gatilho para a briga foi o fato de a vítima estar portando o uniforme da empresa que trabalha, no caso a Havan de Jundiaí, cujo uniforme tem a bandeira do Brasil, as cores verde e amarela e alguns dizeres patrióticos.

A idiotice e o fanatismo, definitivamente ainda vivem. 

 


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