Nos últimos anos temos visto a palavra genocida ser dita de forma banal, muitas vezes acompanhada de outras palavras ,mas que em nada se comparadas às atrocidades cometidas por psicopatas genocidas que recheiam a história da humanidade.
Uma palavra forte que nos faz relembrar fatos que marcaram vidas de milhares de famílias que de forma premeditada viram filhos,mães, amigos serem literalmente assassinadas, como exemplo podemos citar os 20 milhões de mortos nos campos de concentração nazistas, os 25 milhões de nativos da Ucrânia e Cazaquistão, que se viram forçados a exportar todos os seus alimentos pelo tirano Stalin e morreram de inanição ou ainda a revolução cultural na China liderada por Mao Tsé-tung que ceifou a vida de mais 40 milhões de pessoas, e outros como no Camboja onde o ditador acabou com 20% da população do próprio país. Professores, jornalistas, pessoas que usavam óculos, chineses, vietnamitas, budistas, muçulmanos… Qualquer um que pudesse ser caracterizado como intelectual ou estrangeiro era detido em campos de concentração para morrer de fome.
Seria o mesmo que a população inteira do estado de São Paulo(44 milhões de pessoas) de repente, não existisse mais.Isso sim, é genocidio.Se existem genocidas nos dias atuais que cometam tais barbaridades, estes devem ser levados aos tribunais para que seja devidamente julgado pelos seus crimes. Assim como foram aqueles que promoveram o holocausto, e de outros que promoveram tantas barbaries. Baseado em provas e fatos concretos que provem tal aberração.
Mas e quando se acusa alguém de algo tão grave como é o genocidio, sem provar nada? Quando o que se quer na verdade, através de falácias e de muita ficção lacrar narrativas contra alguém apenas com o intuito de desmoralizar e destruir, a imagem e a honra, com calúnias ,difamações e injúrias, estes também não deveriam experimentar o rigor da lei e da justiça?
O que nos causa um certo torpor e mesmo uma repulsa é a banalização e a rotulagem de qualquer pessoa como genocida, que representa a morte de milhares de pessoas de forma deliberada, lideradas por psicopatas que inundaram nossa história. Imputar a qualquer pessoa tal equivalência é no mínimo desumano e demonstra uma total ignorância, se não houver provas materiais e claras que a justifiquem. Para aqueles acusados injustamente, de tal ato repugnante e grave que é o genocidio,é hora de buscar na justiça a reparação pelos danos que outros de má fé vem lhe causando pois,mesmo uma simples brincadeira sobre este assunto é no mínimo um verdadeiro desrespeito a todos aqueles que sucumbiram nas mãos de tanta maldade.
* Na foto que ilustra este editorial você vê os trilhos de trem que levaram as portas do campo de concentração de Auschwitz, milhares de pessoas que morrerem de fome ou assassinadas em câmaras de gás.