A Organização Mundial da Saúde estima que no Brasil a população de cães e gatos seja em torno de 30 milhões de animais, sendo 20 milhões cães e 10 milhões de gatos. Apesar de muitos serem considerados como “membros da família”, e serem tratados como tal,38% dessa população estão sem lar, é comum vermos cães abandonados, mal nutridos ,doentes e acidentes em ruas e estradas envolvendo os bichinhos.
Mesmo o trabalho heroico de cuidadores ,ongs e o esforço de prefeituras para minimizar o problema, não são suficientes para resolver o problema. Nem a Lei 13.426/2017 sancionada com vetos pelo então presidente Michel Temer foi capaz de resolver a questão.
Campanhas de adoção, castração e vacinação são muito bem vindas. Mas seria razoável, em conjunto com estas ações, nos debruçar na conscientização sobre o gerenciamento populacional de cães e gatos, que são baseados em uma variedade de práticas de controle da procriação deles, bem como no aprendizado de como guardá-los responsavelmente.
E um dos principais componentes no sucesso de qualquer programa que se queira implantar seria começar por uma educação qualificada e uma orientação ostensiva e contínua sobre as questões que envolvem a guarda responsável de animais domésticos.
Sabemos que descobrir a causa, a raiz do problema não é tarefa fácil e exige muita dedicação, esforço e resiliência, mas é o melhor caminho para identificar as soluções adequadas. Este com certeza, é um processo que faz parte do princípio, de que é muito mais útil prevenir sistematicamente e resolver os problemas subjacentes do que simplesmente tratar sintomas pontuais e apagar incêndios.