Em uma época em que qualquer celular grava uma conversa, e qualquer caneta em um bolso filma até no escuro, fica muito fácil reunir “provas” sobre qualquer assunto.
Da mesma forma que a tecnologia aí está para dar suporte para os inocentes, também aponta certeiramente os “pecadores”.
Mas, o maior pecado, em qualquer eleição, nem são os celulares ou as canetas, são os “laranjas podres”. Este termo de laranjinha podre é muito usado dentro do ambiente escolar.
Quem não se lembra daquele amigo que tumultuava o ambiente da sala de aula, impedindo que a boa educação e a disciplina dessem ao mestre a oportunidade de explicar a matéria? O tal cidadão tinha tanta impertinência que – quando faltava à aula – era um alívio total.
Estas pessoas ainda estão soltas por aí. Muitas delas saíram do ambiente escolar mas continuam “atazanando” a vida dos bem intencionados. Deixam o ambiente carregado com tanta negatividade, com tantas palavras com péssimas energias, que acabam por dominar aquele que tem um caráter mais fraco.
Na sala de aula foi assim, na vida também temos notícias de pessoas que desestabilizam a harmonia e contaminam tudo ao seu redor. Falam alto, impõem seu ponto de vista e vão tirando as maldades de todos os bolsos do paletó. O ar fica quase que irrespirável de tanta maledicência.
Quanto aos políticos, ingênuos deles se colocarem alguém com este perfil dentro do seu comitê eleitoral.
Ao invés de agregar valores, de discutir ideias, de promover a ordem e a disciplina, estas pessoas vão gastando o pouco fosfato que lhes restam para engendrar artimanhas para atacar e desconstruir o adversário político.
Inteligente quem não entra nesta roubada, quem abraça a família, quem reza, quem vai fazendo sua campanha com a mente e as mãos limpas e não dá ouvidos para quem se diz o salvador da pátria.