Mesmices?

Editorial
Guaíra, 2 de setembro de 2017 - 09h37

Quando a população vai às urnas e um prefeito é eleito por uma votação expressiva, o que isto significa?  Que a população estava (Sic) insatisfeita e que ansiava por mudanças!!!

Quando nos referimos às mudanças, estamos acenando que é necessário que pessoas sem o vício perigoso do poder sejam pinçadas para compor uma Administração Pública, que também passe longe desse famigerado vício do poder.

Está claro que o chefe do executivo sempre puxará para seu lado pessoas que lhe prestaram solidariedade na campanha eleitoral, que provaram a sua fidelidade partidária e que tenham capacidade gerencial para enfrentar qualquer situação.

Mas, por que os prefeitos, de uma maneira geral sempre privilegiam os mesmos nomes?

Temos um exemplo fatídico, do ex-prefeito, que não abria mão de seus “companheiros”, que ficavam “pulando” de cargo em cargo, desgastando a pasta que ocupavam e, em consequência, consumindo também a figura do empossado, que não conseguia se fixar em nenhum lugar, mas era preciso enaltecer o caráter solidário oferecido por ocasião da eleição.

Aí, todos sabem o resultado que se tem quando não se coloca em um cargo uma pessoa qualificada para tal, mas que é escolhida por sua sigla partidária.

Acontece sempre em cidade pequena, como a nossa. Os nomes são sempre os mesmos, em diferentes cargos, ou até mesmo nos mesmos cargos que se ocupam, de quatro em quatro anos, assim que muda o mandatário do município.

Hoje, a transparência anda de mãos dadas com as boas intenções e mais uma vez repetimos para quem quiser ler, assimilar e ouvir: “O povo não é bobo”!


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