Lula chamou a imprensa para se defender das acusações que o Ministério Público lhe impôs. No entanto, fez um discurso vazio: falou da sua infância pobre, esculhambou o procurador Geral da República e o MP; fez piadas, tornou a falar que as “madames” não aceitam dividir a mesma poltrona no avião com o filho da faxineira, tornou a dividir o Brasil entre “Eles e Nós” e, por fim, chorou.
Chorou igualzinho um certo ex-presidente da Câmara cassado essa semana.
Lula não inova no seu discurso e, sempre que pode, divide o Brasil entre ricos e pobres. E, claro, ele se se posiciona do lado dos pobres!
Só que explicar porque a OAS pagou mais de um milhão de reais para guardar os objetos retirados do palácio, que ele chama de “tralhas”, mas que tem até joias e são objetos da Federação que ele os ganhou enquanto presidente do Brasil e não como pessoa física, registrado em contrato nominal – onde aparece a OAS como pagadora e Lula como beneficiário – isso não explicou.
Explicar porque o documento ainda mostra que todos os bens que encheram um galpão de quase mil metros quadrados, vieram do sítio que não era dele, isso não explicou.
Explicar todos os e-mails e conversas registradas mostrando Lula sendo o responsável pela indicação dos diretores presos por desviar dinheiro para a campanha do PT e partidos aliados, isso não explicou.
Explicar sua fala referente ao “Pode ficar tranquilo que o dinheiro que nosso tesoureiro arrumou com os diretores da Petrobrás é suficiente para eleger todos nossos deputados”, isso ele não explicou
Até porque todos esses e-mails, registros telefônicos, contratos e documentos são apenas “convicções”.
Chamou a imprensa, mas não aceitou responder qualquer questão, se comparou a Jesus Cristo e, por fim, só mostrou mesmo que está cada vez mais decadente.