Bem que não queríamos focar mais neste assunto da pandemia que assola a Terra, mas é assunto recorrente em todos os lugares, em todas as mídias, em todas as rodinhas.
Está mais do que massificado entre a população a maneira de como o vírus se espalha e se instala no Ser humano – ninguém pode alegar ignorância – mas parece que em nossa cidade a consciência ainda não chegou!
Os bares estão lotados todas as noites; as crianças, que estão sem aulas, estão soltas por aí; e muito poucos de nós alteraram a sua rotina diária, haja vista as lojas, pela Internet, convidando o povo para conferir as suas ofertas. Até concessionárias estão, via WhatsApp oferecendo oportunidades para a visita aos novos modelos de carros recém chegados no seu pátio.
Mas, já aconteceu outra morte pelo coronavírus. Trata-se de uma pessoa, do sexo masculino, de 69 anos, no Rio de janeiro, que “pegou” o vírus de um enteado seu que chegou de Nova Iorque, recentemente. Este é um caso de contágio por viagem, diferentemente do primeiro caso de São Paulo, que não tinha histórico de viagem na família.
Com viagem ou sem viagem, a história é a mesma que vem corroborar com que os infectologistas vinham dizendo: o vírus é altamente contagioso e letal para os idosos que possuem diabetes, pressão alta e mais algum caso de doença crônica.
Bem que podia ser “fake news” a informação de que, na Itália, pessoas infectadas com mais de 80 anos estão sendo deixadas sem atendimento médico, porque já não há leitos, não há respiradouros, não há mais o que fazer! Triste fim para quem enfrentou uma vida inteira de trabalho e que podia desfrutar um pouco mais de sua justa aposentadoria em um país rotulado de primeiro mundo.
Estamos pagando um alto preço de não termos aparelhamentos nos hospitais, porque não houve dinheiro suficiente para isso, houve uma época, muitos hão de se lembrar que se construíram estádios de futebol – que hoje estão às traças – para acomodar a Copa do Mundo – e até aquela malfadada frase de Ronaldinho ainda ecoa nos nossos ouvidos: “uma copa do mundo não se faz com hospitais, mas com estádios”, como uma trágica profecia.
Infelizmente, só nos resta esperar – Guaíra ainda não tem nenhum caso suspeito – mas, infelizmente é somente uma questão de tempo, porque a bem da verdade não temos para onde correr!