A Sugestão Legislativa sob o número 39/2017, que propunha o retorno do voto em cédula de papel, foi rejeitada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, no Congresso Nacional.
A proposta se apresentava como alternativa ao voto impresso, previsto para ser adaptado nas eleições de outubro de 2018. A sugestão surgiu com o argumento de que isso evitaria que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) gastasse R$ 2,5 bilhões em dez anos, para trocar as atuais urnas eletrônicas por modelos equipados com impressoras. A ideia do retorno às cédulas de papel foi apresentada por meio do Portal e-Cidadania e teve mais de 20 mil apoiadores. Mas a CDH decidiu rejeitar a proposta, seguindo voto defendido pelo senador João Capiberibe (PSB-AP).
Assim, apenas 5% das urnas eletrônicas terão a impressão dos votos impressos no ato.
Agora, aquela dúvida surgida de que a urna eletrônica não é totalmente confiável permanece na cabeça de alguns brasileiros.
Quinto maior país do mundo em termos populacionais, o Brasil detém também um dos mais modernos sistemas de votação já implantados, com mecanismos eletrônicos de coleta e aferição de votos que se definem, a um só tempo, rápidos e confiáveis. Devido a essa tecnologia, o País é um dos poucos que conseguem anunciar os resultados das eleições poucas horas após o encerramento da votação.
Engana-se, porém, quem pensa que o voto eletrônico é exclusividade brasileira. Segundo o Instituto Internacional para a Democracia e a Assistência Eleitoral (IDEA Internacional), sediado em Estocolmo (Suécia), 32 países souberam tirar proveito dos avanços tecnológicos para agilizar e garantir a lisura de seus processos eleitorais.