“O que eles não sabem é como o mandacaru sobrevive. Ele não precisa de muita água e eu não preciso de imprensa, preciso olhar nos olhos de vocês.” Esta frase é atribuída ao ex-presidente Lula, mas tem muita gente nesse meio político que também se acha “mandacaru”.
Enquanto isso, a imprensa faz sua parte defendendo os interesses do povo nesse deserto escasso de honestidade e cheio de cactos “invencíveis” que duram “sem chuva” até 3 anos. Já a imprensa, é centenária.
Atualmente, os meios de comunicação dividem as informações com as redes sociais. A Internet é, indiscutivelmente, uma ferramenta de grande valia e está presente em grande parte do lares do mundo.
Em nossa cidade, de acordo com nossa experiência, as pessoas, em sua grande maioria, ainda preferem o jornal palpável, que se pode folhear, que podem até – depois – fazer embrulho com ele, mas após ser lido de “cabo a rabo”. Não estamos nos atendo a apenas a parte física do jornal, mas estamos falando também do seu conteúdo sério (que sem ele não existiria jornal), que o faz tão especial, tão querido e respeitado.
Se esta folha tem estas características é porque há uma sintonia com nossos leitores que também têm estas mesmas características de serem sérios, especiais, queridos e respeitados. Há uma reciprocidade de CREDIBILIDADE entre quem escreve e quem lê, que é inabalável.
“É da própria natureza do jornalismo apontar o que está errado para que seja corrigido. Mostrar o que está ruim para que seja melhorado. Denunciar os que corrompem para que sejam punidos. Expor os que estão em dificuldades para que possam ser ajudados.”
Isso é jornalismo. O resto é publicidade.
É esta imprensa que sempre defendemos: sem amarras, sem dependências financeiras, calcada na confiança oriunda das pessoas que leem – e gostam – do nosso jornal porque são elas que merecem nosso respeito e nosso reconhecimento.
Que continuemos assim!!!