Grande expectativa está sendo gerada na espera do primeiro Natal sob a organização do prefeito eleito Antônio Manoel da Silva Junior.
Acontece que a população gosta de ver sua cidade bonita, iluminada, cheia de cores… e isto não acontecia com grande exuberância desde que o saudoso e talentoso Ney Tosta inovou os adornos natalinos usando garrafas pets na confecção de anjos (enormes), duendes, bonecos de neve e todos os personagens obrigatórios no Natal.
Naquela época – e lá se vão mais de 20 anos – a televisão que cobre a região veio até nossa cidade e fez uma reportagem enaltecendo a criatividade do artista que – usando pouquíssimo recurso financeiro – convocou a população, principalmente os alunos das escolas na captação de garrafas Pets e fez um Natal diferente, bonito, inventivo e que ficou na memória de muitos.
Houve – também – a bênçãos dos presépios caseiros, que através de uma inscrição feita na Casa de Cultura, foi visitado e bento também pelo saudoso e culto Geraldo Napolitano que com carro próprio e combustível também próprio visitou e benzeu o mais humilde dos presépios até o mais suntuoso, com a mesma disposição de um fiel servidor católico, que era!
O presépio vivo também foi uma inovação daquela época. A terceira idade colaborou se vestindo com roupas do tempo de Jesus (cedidas pelo Daniel Penasforte, organizador drama “Paixão de Cristo”), e mostrou para a criançada a humildade do nascimento do Rei dos Reis.
As casas enfeitadas levaram prêmios doados pelo poder Público e já que estamos nos reportando aos cidadãos que muito fizeram e que hoje moram no andar de cima, como não se lembrar da saudosa e dinâmica Delegada de Policia, Dra. Eid Mara, e seus imensos Papais Noel, adornando sua residência e que era ponto de visitação dos cidadãos de nossa cidade.
Agora a expectativa é para o Natal Encantado, que vai – com certeza – encantar mesmo tanto os adultos de 20 anos que corriam do trole do Papai Noel como agora dos seus filhos que hão de fazer a mesma coisa.
Aliás, ninguém merece um Natal Encantado – com tudo que tem direito – mais do que as crianças de agora que viram sua sala de aula se transformar em online, usar máscaras, álcool em gel a toda hora e sofrer com o pânico que roubou parte da sua infância sem poder abraçar os avós (porque eram e ainda são o grupo de risco) sem festas de aniversários, sem poder jogar bola com os amigos, sem beijos dos entes queridos e ainda assistindo a dolorosa partida de muitas pessoas que farão falta na mesa do Natal em família.
Que este Natal Encantado amenize as dores e os temores dos pequeninos porque bate às nossas portas mais um filme de terror com uma nova cepa para tirar a nossa paz!