O “sexo dos anjos” é uma expressão conhecida da população, normalmente atribuída a discussões que geralmente não agregam nada a construção do conhecimento e pior, não levam a lugar nenhum. Aliás, atualmente devido a superficialidade que assuntos são tratados, em uma sociedade cada vez mais desinformada, qualquer lugar serve quando não se sabe onde quer chegar.
A questão do passaporte é mais uma dessas discussões, que servem apenas para engrossar narrativas polarizadas, onde o interesse não é bem estar da sociedade, e sim político ideológico.
O passaporte sempre existiu, graças a ele quase erradicamos a poliomielite, o sarampo e outras doenças, afinal todo mundo lembra da carteirinha de vacinação, que éramos obrigados a apresentar na escola para poder fazer a matricula, até universidades exigem de seus calouros que estejam em dia com suas obrigações vacinais.
Erroneamente tem muita gente pensando que acabaremos com o vírus do Covid 19, ao se vacinados se esquecem com outras doenças virais isto não aconteceu. O vírus do sarampo, da rubéola, caxumba e outras tantas estão por ai, mas não encontram em nós seu melhor hospedeiro, pois ao longo do tempo nosso corpo adquiriu resistência a esses ataques.
Achar que a vacina acaba com o vírus é o mesmo que achar que vamos acabar com o mosquito da dengue, da malária ou com o barbeiro que transmite a doença de chagas, utopia , ou um alibe para usurpar o dinheiro público, seja como for temos que sair dessa matriz, que nos cega nos transforma em avatares a serviço de outros.
Discutir passaporte é a certeza que estamos entorpecidos com narrativas pobres, onde somos usados como peça de manobra de interesses que desconhecemos.