Onde fica a cidadania?

Editorial
Guaíra, 13 de janeiro de 2018 - 08h38

Todas as vezes que passamos por um terreno ou mesmo pelo nosso Parque Maracá, nos deparamos, invariavelmente, com lixos esparramados.

Onde passa o ser humano, tem lixo! Onde ele frequenta, deixa a sua marca registrada.

Assim, são várias as reclamações de que alguns terrenos estão virando depósitos de entulhos, restos de construções, e até televisões de tubo. Aí a gritaria é alta e clara!

Perguntamos: quem faz do terreno alheio o descarte de seu lixo? Sabemos a resposta: é o nosso cidadão!

As rádios e os jornais estão sempre divulgando alguém insatisfeito com o depósito de descarte bem próximo de sua casa.

Aí é uma caça aos culpados: ou é a prefeitura, ou a empresa que não faz direito a coleta, ou o vizinho descuidado, ou seja, a culpa é sempre do “outro”.

Não seria o caso de se fazer um exame de consciência e verificar que cada um de nós tem uma parcela de culpa no contexto geral da limpeza?

Se cada um cuidasse do seu pedaço, e se fosse frequentar um lugar público como uma praça ou o parque, ou o bosque municipal, não seria de bom tom que se recolhesse seu lixo deixado no local?

É fácil querer que sempre os outros façam o que cada um deveria fazer. É aquela velha história: cada um cuidando do seu quadrado, fica mais fácil, mais bonito e mais limpo.


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