Numa época de tantas tristezas, no setor da saúde principalmente, que estamos atravessando, por ora, o que não precisamos é de uma polêmica envolvendo a Secretaria da Saúde, funcionários e redes sociais.
Não bastasse a CPI – que deveria visar o desvio e a recuperação de dinheiro nesta pandemia – chamada de “Covidão”, que estamos acompanhando, de longe e com o estômago embrulhado, pessoas de idoneidade duvidosa presidindo e questionando médicos, ministros, infectologistas, com sangue nos olhos, com falta de educação, com agressividade, fazendo um verdadeiro palanque para as eleições de 2022, vemos agora – mais uma vez – por aqui também, questões de ordem interna referentes à saúde, serem ventiladas nas redes sociais.
Dizemos mais uma vez, porque já houve outro caso, quase idêntico, envolvendo um motorista da ambulância do SAMU, que teve suas funções suspensas – o assunto também foi para as redes sócias – e virou um falatório que deu pano para as mangas.
Nosso secretário da Saúde – Jorginho Uatanabe – diferentemente dos “peixes” grandes da CPI de Brasília, sempre se mostrou cordial, educado e esclarecedor.
Assim, também usando as redes sociais, vamos tomando pé da situação que envolve outra pessoa extremamente carismática, competente e um parlamentar municipal de grande capacidade política e profissional, o vereador e enfermeiro Anderson.
Lamentamos que o fato tenha tomado estas proporções indesejadas, porque em uma polêmica todos perdem! Principalmente envolvendo duas pessoas conhecidas e queridas da nossa sociedade.
Assim, uma vez colocada nas redes, nem precisa de fomentação de assunto, porque a população se encarrega de tomar partido de um ou de outro lado, de dar razão para um ou para outro, de acertar quem tem mais pretexto do que outro e o assunto vai se encompridando e, no final, todos saem chamuscados.
Se há outros interesses – que não o de zelar pelo bom andamento do trabalho profissional – é bom que se esclareça logo, que a população logo se esqueça de mais este triste episódio e a normalidade volte a ser a tônica da Internet, porque em tempo de mortes, pandemia, vírus à solta, pessoas queridas internadas, entubadas, ninguém precisa de mais sofrimentos como transferências indesejadas e perdas de empregos.