Ultimamente, os cidadãos (conscientes) de nossa cidade vem perguntando o porquê Guaíra não vai compactuar com o fechamento que praticamente todas as outras da região vão proceder?
Houve uma reunião de prefeitos – em Barretos – com representação de toda a nossa região e houve-se por bem fazer o já conhecido lockdown de uma forma conjunta e irrestrita para tentar barrar de alguma maneira a disseminação do vírus que vem apavorando as famílias.
Claro que cada prefeito tem a sua posição e a sua autoridade para aderir, ou não, aos apelos dos nossos vizinhos. No nosso caso, o prefeito optou por não proceder o fechamento radical, mas com certeza deve ter conversado com seus secretários e conjuntamente pensado em outras atitudes, as quais estamos esperando para ver quais são, pois da maneira que está não pode continuar e o vírus continua fazendo vítimas.
Sabe-se que há orientações e multas sendo aplicadas, mas com pouca eficiência!
Acontece que Barretos costuma ser o polo por onde convergem todos os casos mais críticos dessa doença, de modo que os hospitais daquela cidade entram mesmo em colapso com tanta demanda.
Mas, quais medidas – mais contundentes – feitas pelo poder público estão acontecendo para tentar conter e diminuir o número de infectados e de mortes em nossa cidade? Deixar somente pela consciência de cada cidadão não vai acontecer! O brasileiro não está acostumado a pensar no coletivo e, muitas vezes, nem pensa em si próprio. Se não houvesse uma linha dura, um protocolo pensado e programado sem penalizar sempre os mesmos, seria o ideal.
Acontece que a nossa UTI está prestes a ser inaugurada!
Demorou, podia já ter sido planejada com antecedência, mas vai acontecer! Teremos uma UTI moderna, qualificada e eficaz! O que muitos não sabem é que esta UTI tem que receber doentes da região, porque não foi feita e programada somente com recursos municipais. Houve sim uma contrapartida da prefeitura, mas os recursos vieram dos Governos Estadual e Federal!
Dizem, alguns especialistas, que este vírus não vai embora de supetão, como veio, vamos ter que conviver ainda com ele, com as cepas que virão, como convivemos com gripe, o câncer, pneumonia, hepatite e assim por diante.
O que não se pode é perder a esperança na Ciência!