Quaresma!

Editorial
Guaíra, 13 de fevereiro de 2016 - 10h08

Não vai longe o tempo em que este período da “Quaresma” era completamente diferente. Havia, a bem da verdade, muito folclore envolvendo este período e a meninada adorava ouvir as histórias das mulas-sem-cabeça, dos lobisomens, dos violeiros que tinham pés de cabra.

Era um período triste porque não se podia ouvir músicas altas e muito menos havia casamentos ou bailes marcados para esta época.

Hoje, perdeu-se um pouco do medo que envolvia a quaresma e há até, em certas regiões do Brasil, um carnaval estendido sabe-se até quando.

Mas a Igreja, mesmo com recomendações mais amenas, ainda aconselha que estes 40 dias sejam voltados para a reflexão, penitência e meditação. Ainda hoje encontramos famílias que não comem carnes, pessoas que não consomem bebidas alcoólicas e outras penitências exclusivamente de foro íntimo.

Porém, ainda segundo a Igreja Católica, estes 40 dias são destinados ao recolhimento e é um tempo de reconhecer a imagem de Deus e Seu amor por nós. Assim, o Cristão prepara-se para os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.

É um tempo privilegiado para o jejum, a esmola e a oração buscando-se uma força transformadora da Graça de Deus em nossas vidas. As velhas histórias que eram contadas de boca em boca assombrando as crianças e fazendo os escritores romancearem fantasias, inclusive com letras de músicas que perpetuam até hoje, vão perdendo a sua força para dar lugar a fazer despertar um Espírito Cristão mais voltado para a solidariedade e para o bem comum.


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