Será que o “Gigante pela própria natureza” acordou?
Atualmente os políticos são desprezados e odiados. Com suas fortunas e propriedades, eles deixam escancaradas a corrupção que praticam. Eles são uma provocação para quem sofre para pagar as contas em dia.
Mas, este foi um final de semana para ficar na História: primeiro foi a derrota do Deputado Eduardo Cunha – de goleada – por 10×0 onde o STF promoveu o “deputado dos 5 milhões” a réu.
Depois foi detenção de Lula para depor – já que ele se recusou ir por livre e espontânea vontade por duas vezes quando foi convocado. Aí, o Brasil explodiu. Bolsas também subiram e ações da Petrobras aumentaram quase 15%.
Antes disso foi o vazamento da “Delação Premiada” de Delcídio do Amaral, que escancarou e colocou toda a sujeira no ventilador.
Com relação ao Delcídio, vejam só como as “coisas” mudam dependendo da situação. Interessante como esse senhor, agora apontado pelo novo membro da AGE como uma pessoa “que não tem primado por dizer a verdade”, há dois meses atrás era, nada mais nada menos, que o líder do governo no Senado Federal.
Parece que a técnica de que a verdade só serve se for contra os adversários não é exclusividade do ex-presidente Lula.
Assim, o novo ministro da Advocacia-Geral da União, José Eduardo Cardozo, que era o ministro da justiça, disse nesta quinta-feira que “há forte possibilidade” de a delação premiada do senador Delcídio ser uma “retaliação”. O ministro afirmou ainda que Delcídio não tem “credibilidade” e que “não tem primado por dizer a verdade”
Não é mesmo incrível que um dia Delcídio passeia nos jardins do palácio com dona Dilma recebendo dela instruções que somente um homem forte no governo poderia fazê-lo, mas já no outro é taxado de mentiroso e delator? Aliás, Dona Dilma não fala com “delatores”.
Mas, pelo sim, pelo não, este fim de semana não será esquecido tão cedo pelos políticos e nem pelos cidadãos comuns, aqueles que anseiam por justiça!