Se não tivermos consciência…

Editorial
Guaíra, 17 de março de 2021 - 10h01

Ninguém pode negar que nossa cidade viveu  seus momentos mais difíceis nesta última semana! Perdemos pessoas queridas para este vírus invisível e cruel,  umas atrás das outras, em um ritual que parecia não ter mais fim.

Estamos todos – autoridades e população – batendo cabeça de um lado para outro sem saber exatamente como fazer para parar esta pandemia e sem saber como parar as fatalidades.

A cidade de Araraquara (que viveu momentos semelhantes aos nossos) fechou – literalmente – por mais de uma semana, nada deveria funcionar, nada mesmo, e o resultado foi provado cientificamente que 40% das infecções não proliferaram.

Agora é vez da cidade de São José do Rio Preto tentar fazer o mesmo. Ninguém entra e ninguém sai. Tudo estará fechado, até os serviços essenciais como farmácias e supermercados. O prefeito deu um dia para que a população se preparasse para fazer o lockdown, que comprasse o necessário para suprir suas necessidades para que não morressem mais pessoas queridas.

Por aqui falta esta consciência!

No final de semana, um cidadão clamava – através de sua rede social – que a Polícia interviesse no nosso Parque Maracá, porque havia jogos com bola, piqueniques e até carros na grama do parque, com o som ligado, pessoas sem máscaras, como se não estivéssemos atravessando a pior fase da pandemia.

Na segunda e terça-feira, mesmo depois de praticamente o governador colocar o Estado de São Paulo inteiro em uma quarentena mais rigorosa, nosso jornal e a rede social ligada a ele divulgaram os novos protocolos, mais austeros, mais severos, mesmo assim, tivemos fotos e informações que pessoas estavam circulando e frequentando nosso centro comercial, as lotéricas, bancos e similares, numa total falta de consciência do perigo que esta doença invisível traz para o próprio  cidadão e seus familiares.

Pelo visto, vamos ter que fazer como as cidades citadas, de Araraquara e Rio Preto, que fecharam seus limites para resguardar a vida dos munícipes, quando, na verdade, este tipo de comportamento deveria vir do cidadão cônscio de suas obrigações de preservação da vida do seu próximo, da família e de si mesmo. 


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