Sinal de alerta

Editorial
Guaíra, 15 de junho de 2022 - 18h35

 

Estamos vivendo um susto atrás do outro!

 

Sem alarme e sem pessimismo, quando que um avô ou uma avó pensou, em sã consciência, passar tanto temor com referência à saúde de seus netos?

 

Os mais antigos (em idade) projetaram uma vida  cheia de saúde para seus descendentes, longe das pragas, das endemias, ( nem se falava em pandemia), das pestes: negra e bubônica; das gripes que vinham da Europa e dizimavam a população sem distinção de idade!

 

Havia este prognóstico de saúde até a velhice, sem os sustos de hoje, porque estas pessoas que hoje estão entrando na terceira idade passaram por um período de relativa calmaria quanto às doenças infecciosas e endêmicas, que sempre existiram.

 

Não é por acaso!

 

Havia e ainda há, dentre esta faixa  etária,  uma proposta e uma certeza, certeza esta calcada na credibilidade na eficiência das vacinas, que atuam como prevenção contra uma lista enorme de doenças – que poderiam ser fatais  ou deixar sequelas – como Sarampo, Caxumba, Poliomielite, Varíola, Febre Amarela, e mais recentemente Covide …que podem ser evitadas dependendo única e exclusivamente da boa vontade dos pais e responsáveis já que a própria criança não tem consciência do perigo.

 

Exatamente aí que está morando o perigo!

 

Os pais e responsáveis – mais jovens –  não vislumbram a ameaça que rondam seus filhos e negligenciam os apelos das autoridades para que se coloquem em dia a carteira de vacinação dos seus protegidos.

 

Assim, vemos, estarrecidos,  a volta de doenças que poderiam já estar erradicadas da nossa sociedade, livrando os bebês e crianças de carregarem implicações que  poderiam ser  evitadas com uma simples gotinha ou picadinha.

 

Há um ditado – antigo – que diz: “O ser humano só muda pelo amor ou pela dor”, ora se estes pais e responsáveis mais jovens não conseguem enfrentar uma fila para vacinar seu filho para  deixar que o perigo das doenças ronde a sua vida, pelo amor que sentem por eles, então que a mão forte do Governo, seja ele de qual esfera  for, consiga meios de chamar à responsabilidade este pais jovens   pois estamos nos referindo a vacinas com mais de 30, 40, 50 anos de uso e que já tem a sua eficácia comprovada e que salvou muitas vidas de várias gerações.

 

Quando vemos uma Varíola – chamada, dos macacos – assustando a humanidade, vemos também a negligência das estatísticas apontarem para a falta de interesse na vacinação.

 

Cada cidadão é responsável pela sua caderneta de vacinação, ( isto é uma atitude de foro íntimo),  mas quando este seu descuido, este seu desmazelo pelas vacinas podem atingir o seu semelhante, pelo contágio, aí já é caso irresponsabilidade! E isso, no nosso tempo é, simplesmente,  inadmissível!


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