Estamos vivendo um susto atrás do outro!
Sem alarme e sem pessimismo, quando que um avô ou uma avó pensou, em sã consciência, passar tanto temor com referência à saúde de seus netos?
Os mais antigos (em idade) projetaram uma vida cheia de saúde para seus descendentes, longe das pragas, das endemias, ( nem se falava em pandemia), das pestes: negra e bubônica; das gripes que vinham da Europa e dizimavam a população sem distinção de idade!
Havia este prognóstico de saúde até a velhice, sem os sustos de hoje, porque estas pessoas que hoje estão entrando na terceira idade passaram por um período de relativa calmaria quanto às doenças infecciosas e endêmicas, que sempre existiram.
Não é por acaso!
Havia e ainda há, dentre esta faixa etária, uma proposta e uma certeza, certeza esta calcada na credibilidade na eficiência das vacinas, que atuam como prevenção contra uma lista enorme de doenças – que poderiam ser fatais ou deixar sequelas – como Sarampo, Caxumba, Poliomielite, Varíola, Febre Amarela, e mais recentemente Covide …que podem ser evitadas dependendo única e exclusivamente da boa vontade dos pais e responsáveis já que a própria criança não tem consciência do perigo.
Exatamente aí que está morando o perigo!
Os pais e responsáveis – mais jovens – não vislumbram a ameaça que rondam seus filhos e negligenciam os apelos das autoridades para que se coloquem em dia a carteira de vacinação dos seus protegidos.
Assim, vemos, estarrecidos, a volta de doenças que poderiam já estar erradicadas da nossa sociedade, livrando os bebês e crianças de carregarem implicações que poderiam ser evitadas com uma simples gotinha ou picadinha.
Há um ditado – antigo – que diz: “O ser humano só muda pelo amor ou pela dor”, ora se estes pais e responsáveis mais jovens não conseguem enfrentar uma fila para vacinar seu filho para deixar que o perigo das doenças ronde a sua vida, pelo amor que sentem por eles, então que a mão forte do Governo, seja ele de qual esfera for, consiga meios de chamar à responsabilidade este pais jovens pois estamos nos referindo a vacinas com mais de 30, 40, 50 anos de uso e que já tem a sua eficácia comprovada e que salvou muitas vidas de várias gerações.
Quando vemos uma Varíola – chamada, dos macacos – assustando a humanidade, vemos também a negligência das estatísticas apontarem para a falta de interesse na vacinação.
Cada cidadão é responsável pela sua caderneta de vacinação, ( isto é uma atitude de foro íntimo), mas quando este seu descuido, este seu desmazelo pelas vacinas podem atingir o seu semelhante, pelo contágio, aí já é caso irresponsabilidade! E isso, no nosso tempo é, simplesmente, inadmissível!