Sonhar não paga nada

Editorial
Guaíra, 20 de maio de 2022 - 16h33

O ano era de 1984,em Barretos  a festa acontecia em um recinto na cidade e um revés climático comprometeu seu desenvolvimento – choveu muito e ventava tanto que as tábuas montadas sobre as estruturas tubulares que serviam de arquibancadas voaram todas.  Esse incidente fez com que fosse aberta uma concorrência para projetos de um novo parque, que nunca foram entregues.

 

Soube-se, então, que Eduardo Brandt, um arquiteto da cidade, havia apresentado um trabalho sobre a construção de um parque na cidade, que se mostrou inviável ante o desejo do clube de preservar a mata nativa do local. Perante a insistência, o arquiteto sugeriu, em tom de brincadeira: “Então procure o Niemeyer, que ele é melhor que eu”.

 

Por aqui não precisamos passar pelos perrengues que a nossa vizinha Barretos passou. Ela abriga hoje uma das maiores festas de peão do mundo, e não mediu esforços para que isso acontecesse. Será que Guaira comportaria uma arena permanente para abrigar a sua?

 

Nossa festa do peão já faz parte do calendário da cidade, assim como o carnaval de rua, a Feag, e outros encontros que acontecem na cidade. Assim seria utopia pensar em um espaço projetado para estes eventos, e que tanto beneficiam nossa cidade?

 

Como já falamos anteriormente em outros editoriais,  a utopia é um sonho que ainda não foi concretizado. E por aqui já tivemos um exemplo quando Roberto Burle Marx , uma referência do paisagismo brasileiro, transformou o Parque Maracá , em uma das áreas mais bonitas da região. 

 

Diz um ditado antigo que, comer e coçar é só começar, poderíamos mudá-lo um pouquinho para  sonhar e realizar é só começar.

     


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