Todo mundo quer ser presidente

Editorial
Guaíra, 9 de junho de 2017 - 07h48

Em um país sem lideranças políticas, todo mundo quer ser candidato a presidência da república.

Há algum tempo – quem gosta de política e a acompanha –  tinha um candidato para substituir Michel Temer (que, pelo andar da carruagem deverá ficar até o final de seu mandato).

Agora é a vez do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, que acompanha o julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE e disse que não descarta concorrer à presidência da República. Ele criticou a “falta de lideranças políticas” no país e defendeu a realização de eleições diretas caso o presidente Michel Temer seja cassado.

Ele contou ter sido sondado por dois partidos, mas ressaltou, em seguida, que hesita tomar a decisão de concorrer ao Planalto, sem, no entanto, afastar esta possibilidade. As declarações foram dadas no Supremo após cerimônia de colocação de seu retrato na galeria de ex-presidentes da Corte. “É uma decisão que cabe a mim, só que eu sou muito hesitante em relação a isso. Sinceramente, não sei se decidirei positivamente nesse sentido”, explicou.

Apesar de demonstrar hesitação em relação à candidatura, Barbosa ressaltou, mais de uma vez, vantagens que ele teria se decidisse concorrer. “O que todos já sabem é que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o congresso do PT, defende eleições diretas e se lança como pré candidato.”

Do Estado de São Paulo surgem dois nomes fortes: Geraldo Alckmin e João Dória (atual prefeito da cidade de SP). Mesmo com estes quatro nomes: Joaquim, Lula, Geraldo e João, o brasileiro não vislumbra nenhum provável candidato que reúna as características e o perfil de um Presidente da República.


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