Ainda está recente na memória do guairense a fatídica prática de abrir as redes sócias e até mesmo o jornal “O Guaíra” e se deparar com a noticia – tristíssima – de que mais uma pessoa tinha perdido a vida causada por complicações do Corona vírus.
Foram mais de 220 conterrâneos que deixaram o Natal de suas famílias mais entristecidos e com o coração partido.
Agora, depois de um certo período – curto período – vivenciado sem casos registrados do malfadado Covid, em nossa cidade, nos deparamos com a expectativa de que a África do Sul, está exportando o nova cepa do vírus, batizada de “Ômicron” pelos cientistas que é mais fácil de se contaminar, no entanto com sintomas mais leves e menos letais.
Não é bem assim.
No Reino Unido já se tem notícias de um óbito por conta dessa nova variante.
No nosso país eram, até a semana passada, onze casos confirmados espalhados por São Paulo, Goiás, Minas, Distrito Federal, mas que não se enganem com o pensamento que a nossa pequena e distante Guaíra estará blindada desse mal.
Infelizmente é somente uma questão de tempo!
Não há como fechar nossas fronteiras, não há como barrar um vírus invisível e altamente contagioso.
Vemos, com tristeza e pesar, o pânico se instalar nos olhos das nossas crianças que foram tão penalizadas nos dois últimos anos, se tornando reféns do álcool em gel, da máscara, das aulas on line, do distanciamento social, da falta dos abraços e dos carinhos dos entes queridos! Nossas crianças desenvolveram um medo terrível do contato físico, das tosses e dos espirros!
É certo que nunca abaixamos a guarda, mas aquela “neura” de lavar os produtos – de toda a ordem – que vinham da rua e chegavam aos nossos lares por mãos estranhas, com o medo da contaminação, tinha se abrandado!
O medo só tem lado bom: faz com que nosso instinto de preservação humana seja acionado e não acharmos que estaremos a salvo sem os devidos cuidados (já incorporados no nosso dia a dia), seja negligenciado.
Estamos pagando a conta de estarmos em um mundo globalizado e ágil em todos os aspectos.
Que a Esperança de dias mais amenos nunca nos abandone!