A natureza do poder é complexa e multifacetada, e pode ser entendida de diferentes formas dependendo da perspectiva. De uma forma geral, o poder é a capacidade de influenciar e controlar os eventos e as pessoas. Ele pode ser usado para alcançar objetivos e metas, e pode ser exercido de diversas maneiras,de forma orgânica ou através da força física, da persuasão, da autoridade, da coerção, entre outras.
O poder pelo poder refere-se à ideia de que algumas pessoas ou grupos buscam o poder simplesmente por sua própria natureza, sem um objetivo ou propósito específico em mente. Isso pode ser visto como um desejo de controlar e dominar outras pessoas ou situações, sem considerar as consequências para os outros envolvidos.
Este vazio de princípios,ética e moral pode ter nos levado a uma época em que a “compra” de liderança política se tornou uma prática cada vez mais comum e preocupante. Assim como um post impulsionado pode ser usado para promover um produto ou ideia, a compra de liderança política pode ser usada para promover políticas públicas que beneficiem os interesses de quem comprou a liderança.
Essa prática de” impulsionar a liderança” tem o potencial de corroer a confiança do público nas instituições políticas e governamentais. Como cidadãos, é dever de todos nós questionar se as decisões estão sendo tomadas com base no bem-estar geral ou simplesmente para beneficiar aqueles que possuem grandes quantidades de dinheiro.
Infelizmente, essa tendência tem se tornado cada vez mais evidente em nossa política atual. Na votação para presidência do Senado, marcada para o dia 1º de fevereiro, temos visto candidatos que são claramente apoiados e financiados por indivíduos ou grupos que buscam influenciar as decisões do governo em seus próprios interesses. Isso é uma ameaça direta à democracia e à sociedade, pois permite que políticas públicas sejam criadas para beneficiar apenas uma pequena minoria, em detrimento da maioria da população.
Atenção redobrada na eleição do Senado pois é bem possível que veremos alguns adeptos do “o dinheiro não traz felicidade, manda buscar”, como dizia uma propaganda de cigarros da década de 80. Sem dúvida, uma frase de efeito que agrega preço a um produto sem valor, devido a sua alta taxa de toxicidade.