Erro de Dilma foi “mentir” durante campanha à reeleição, diz sócio da Casas Bahia

Agora
Guaíra, 6 de abril de 2016 - 09h21

Michael Klein afirma que presidente não falou verdade sobre preços da energia e combustível

Um dos mais importantes empresários do País, o filho do fundador da Casas Bahia e atualmente sócio do grupo e dono de negócios nas áreas de aviação, automóveis e imobiliários, Michal Klein, considera que o principal erro da presidente Dilma Rousseff foi “mentir” durante a campanha dela à reeleição para o Palácio do Planalto em 2014.

“O maior erro de Dilma foi a mentira. Tem um ditado antigo de criança que diz que mentira tem perna curta. Na campanha à reeleição, ela disse que o País estava bem, que o preço da energia estava assegurado, que o combustível não ia subir. E não cumpriu nada do que prometeu. Ninguém gosta de ser enganado”, afirmou.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo de ontem (5), o empresário afirma ainda que “muita gente votou na Dilma achando que estava tudo bem, que ia continuar trabalhando, colocando álcool ou gasolina no seu carro flex no fim de semana, e não foi o que aconteceu”.

“Entendo que o candidato não quer apresentar um dado catastrófico sobre o que vai acontecer, mas ele precisa dar uma sinalização realista do que é possível acontecer. Eu não sou político. Não sei se para ser político precisa mentir ou omitir. O Collor também caiu porque mentiu. […] É melhor não prometer nada do que prometer e não cumprir”, contou.

Klein disse que o processo de impeachment de Dilma “não é golpe” porque “quando assumiu esse cargo, sabia que estaria sujeita a regras e que uma das penalidades poderia ser o impeachment”.

“Sou a favor de que a Justiça determine se ela deve continuar ou não. O Supremo Tribunal Federal tem de decidir se ela é culpada ou não por algum ato. Aí, automaticamente, o Supremo decidindo, é o que deve valer. Isso está acima do Congresso. E por que eu defendo tanto o Supremo? Porque ser não for assim, qualquer congressista pode negociar o seu voto a favor ou contra por qualquer troca de cargo. Quem pode tirar um presidente do cargo é o Supremo, que é uma força maior do que o próprio presidente”, concluiu. (R7)


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