O diretor comercial do grupo São Francisco deverá informar como se deu a aquisição do plano de saúde bem como os valores pagos
O procurador da República Gabriel da Rocha fixou prazo para que a Agência Nacional de Saúde (ANS), a Câmara de Barretos, a Fundação Pio XII, a Santa Casa Barretos e o grupo São Francisco expliquem sobre a negociação do Plano Santa Casa Saúde.
O diretor presidente da ANS, José Carlos de Souza Abrahão, deverá responder se o contrato de alienação da carteira de usuários do plano para o grupo São Francisco foi analisado e aprovado pelo órgão e também deverá esclarecer se há alguma pendência ou irregularidade em relação ao plano de saúde.
O presidente da Câmara Municipal de Barretos, Leandro Anastácio (SD), deverá encaminhar cópia de todo material coletado pela CPI sobre a Santa Casa instaurada no Legislativo e informar se foi aprovado o requerimento solicitando a contratação de uma auditoria nas contas do hospital.
O gestor Henrique Prata deverá enviar ao MPF cópias de eventual auditoria realizada pela Fundação Pio XII nas contas da Santa Casa; informar se houve redução do gastos mensais do hospital após mudança de gestão; se o número de atendimentos continua igual com administração da Fundação Pio XII; balanços patrimoniais ou documento contábil desde 2010; eventuais prestações de contas no período de intervenção e também apresentar o novo estatuto da Santa Casa.
O diretor comercial do grupo São Francisco, Júlio Braga, deverá informar ao MPF como se deu a aquisição do plano de saúde bem como os valores pagos.
Os ofícios expedidos pelo Ministério Público Federal são datados de 28 de abril e integram o inquérito civil sobre a Santa Casa de Barretos instaurado em 2016 pela Procuradoria da República. (ODiárioOnline)