Benefícios e virtudes do jejum do mês de Ramadan

Opinião
Guaíra, 15 de junho de 2016 - 08h05

Fazer o jejum é um ato para Deus, Altíssimo Seja, onde seus benefícios são inúmeros, seja na parte espiritual, quando nos aproximamos mais do Criador, em orações, suplicas, pedidos de perdão, seja na educação e boa moral, ganhando paciência e falando apenas o bem, seja na parte social, quando ajudamos o próximo que não possui condições, seja na cura das doenças e ganho de saúde e na união entre as pessoas, havendo compaixão e amor mútuo. O jejum controla as paixões, sendo a raiz de todos os males. Nosso jejum não beneficia a Deus, nem a nossa comida, mas, na Sua sabedoria, Ele decretou o jejum, fê-lo para proporcionar saúde ao nosso corpo e espírito. O jejum revigora a alma e a anima de seu estado letárgico, uma vez que o alimento excessivo torna-a cega e escura, como a água excessiva destrói as plantas. O alimento excessivo torna o homem lerdo e estúpido e o priva do poder de pensar. Um estômago faminto e, porém, uma fonte de sabedoria. Pela prática do jejum, o sabor da oração é sentido. Um estomago cheio nunca saboreia a doçura das orações e das invocações. Suas orações termina apenas na língua e não penetram no coração que está cheio de comida. Ele remove o orgulho porque uma pessoa com fome se acha débil e naturalmente se vira na direção do Único Onipotente. A fome, assim, torna o homem modesto e orienta a mente na direção do Todo-Poderoso para auxiliá-lo. Reduz o período do sono e, assim, um grande tempo é economizado para o trabalho. O comer excessivo restringe o homem a se ocupar sempre em comer e ter que atender aos chamados frequentes da natureza, enquanto esse tempo pode ser economizado com o jejum. O jejum economiza nos gastos e assim auxilia a economia. Isso não é menos útil para o homem que tem poucos meios. Contribui enormemente para a preservação da saúde. A saúde se beneficia com o jejum com redução do colesterol, açúcar, gordura, eliminação de toxinas e inflamações, etc. O grande físico americano Dr. Dewey disse: “Tirar o alimento de um homem doente é enfraquecer a sua doença. É dado aos órgãos digestivos um período de descanso para voltar a trabalhar com redobradas energias e vigor, a exemplo da terra que é deixada sem cultivo durante um ano, para proporcionar uma colheita abundante no ano seguinte, ou a exemplo do homem que trabalha com redobrada energia depois de um período de descanso progresso espiritual depende da mente são que, por si, depende de um corpo são. Portanto, o valor do jejum para a preservação da saúde é enorme. O Profeta Muhamad SWS disse: Jejuem e se curem. O jejum ensina a prática da democracia. Ele ensina a democracia que não é testemunhada mesmo na oração. Um rei pode orar com um pedinte na mesquita, mas em casa ele leva uma vida totalmente diferente com alimentos e prazeres. O jejum, porém, coloca os homens, ricos e pobres, no mesmo nível de fome e não permite a ninguém a comer e beber ou ter relações sexuais durante o dia. Ensina termos compaixão do faminto. O jejum é a única coisa que nos dá o senso de angústia de um homem com fome na mente do rico. Assim, esse senso acende o espírito de bondade ao pobre e o necessitado. É um campo de treino para a lição que o homem, não importa qual seja a sua posição e seu nível, é preparado para sofrer a grande privação e o mais duro desafio. Essa lição é aprendida dia a dia. Essa prática realmente contribui para o desenvolvimento moral do homem. O jejum acostuma o homem a enfrentar as durezas da vida e aumenta seu poder de resistência. O jejum assim é um verdadeiro exercício da fé. O ato de ficarmos com fome e com sede não é, em si, adoração, mas um meio para realizarmos a verdadeira adoração. A verdadeira adoração significa desistirmos de violar a Lei de Deus, por temor e amor a Ele, buscando realizar atividades que O agradem, e refreando-nos quanto às que não O agradam, caso contrário, estaremos apenas causando uma inconveniência desnecessária ao nosso estômago. Por fim, o jejum nos ensina a paciência diante de adversidades e problemas diários, controlando nossas línguas de qualquer tipo de agressão, brigas, separações, inveja, fofocas, calúnias, controlando nossos olhos e ouvidos dos ilícitos, tornando assim pessoas melhores e mais produtivas na sociedade.


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Girrad Mahmoud Sammour

Girrad Mahmoud Sammour, Advogado, Pós Graduado em Processo Civil, Professor Divulgador Do Instituto Latino Americano De Estudos Islamicos-Ilaei, Diretor Da Mesquita De Barretos-Sp. Dúvidas e palestras  girrad@hotmail.com

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