A sustentabilidade ganha força no campo

Opinião
Guaíra, 18 de setembro de 2016 - 07h49

As discussões em torno de temas como a preservação do meio ambiente e o uso consciente dos recursos naturais ganharam muito mais força nos últimos anos. O Brasil, por exemplo, tem a meta de reduzir a emissão de gases do efeito estufa em 43% até 2030. Além disso, o país pretende, até 2020, acabar com o desmatamento ilegal e promover a restauração e o reflorestamento de 12 mil hectares, a recuperação de 15 milhões de hectares de pastagens degradadas e a integração de 5 milhões de hectares de lavoura-pecuária-floresta.

Para atingir essas metas, o país dependerá de um trabalho conjunto entre iniciativa privada e pública, em prol de ações capazes de rever processos, otimizar soluções e minimizar os impactos causados ao meio ambiente ao longo das últimas décadas.

Nesse sentido, podemos destacar o trabalho das indústrias de equipamentos destinados aos setores agrícola, de jardinagem e florestal. Ao avaliarmos o segmento, identificaremos soluções que permitem a realização de inúmeras atividades com desempenho muito superior aos modelos que existiam no passado, economizando energia e água, diminuindo a emissão de poluentes e ainda reutilizando detritos. Afinal, essa é uma necessidade do mercado e quem não se adaptar a essa tendência, certamente, perderá oportunidades de negócios a longo prazo.

No setor de jardinagem, por exemplo, um dos destaques é a tecnologia existente em alguns modelos de cortadores de grama, a chamada TrioClip 3 em 1, capaz de coletar, descartar ou reciclar a grama. A proposta é que ela seja recolhida e transformada em pequenos pedaços, que rapidamente se decompõem, retornam ao gramado como fertilizantes e ajudam a fortalecer a área verde.

No campo, também é muito comum que os produtores utilizem motosserras, para a poda de galhos e a construção de cercas, roçadeiras, para a manutenção das áreas verdes, e sopradores, para a limpeza de galpões e maquinários. Nessas atividades, também já temos alternativas mais limpas, como equipamentos com a tecnologia X-TORQ, um sistema capaz de proporcionar reduções de até 20% no consumo de combustível e de até 75% na emissão gases nocivos.

Além disso, diante dos problemas que algumas regiões do país enfrentaram ao longo dos últimos anos com a falta de água, a economia e o uso consciente se tornaram questões essenciais. A indústria de equipamentos aposta, então, nos sopradores, que podem ser utilizados na limpeza de colheitadeiras e pátios de armazenamento de grãos sem precisar de uma gota de água.

Uma das grandes vantagens do equipamento é que, com uma mangueira comum de três quartos de polegada, por exemplo, são gastos cerca 600 litros de água a cada 30 minutos – mais de quatro vezes o que uma pessoa deveria consumir por dia. Ao substituir a mangueira por um soprador, é possível reduzir o tempo gasto com a limpeza e, principalmente, retirar a água desse processo.

Todos esses exemplos nos mostram que estamos caminhando para um futuro mais sustentável, com tecnologias limpas e eficientes. Cada vez mais, as companhias terão de investir no desenvolvimento de tecnologias limpas e eficientes. Essa é uma tendência global!

 


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Paulo Figueiredo

Paulo Figueiredo consultor técnico de produtos da Husqvarna, líder global no fornecimento de equipamentos para o manejo de áreas verdes.

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