Padre Luiz Gonzaga é diagnosticado com Malária

Após uma viagem em missão à África o pároco começou a ter altas febres, a princípio os médicos suspeitaram de dengue, mas essa hipótese foi logo descartada

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Guaíra, 25 de julho de 2019 - 15h07

Há aproximadamente duas semanas a comunidade católica de Guaíra foi pega de surpresa, por conta do estado de saúde do padre Luiz Gonzaga, que após participar de uma viagem de missão até a África foi diagnosticado com Malária, doença erradicada no Brasil.

O pároco passou quinze dias naquele país, retornando no dia 6 de julho, mas os sintomas apareceram apenas na última terça-feira dia 09. Com febre alta, foi encaminhado e internado na Santa Casa de Guaíra. A suspeita, em um primeiro momento, seria  dengue, porém os médicos passaram a investigar e constataram que se tratava de alguma doença tropical. Foi transferido para o hospital de Barretos para fazer novos exames.

A Malária é uma doença infecciosa transmitida por mosquitos e causada por protozoários parasitários do gênero Plasmodium. Os sintomas mais comuns são febre, fadiga, vômitos e dores de cabeça. Em casos mais graves, pode causar icterícia, convulsões, coma e até a morte.

Segundo o Coordenador do CPAE (Conselho Paroquial de Assuntos Econômicos), Renato da Silva dos Santos, a doença atacou alguns órgãos. ”A malária atacou o fígado, rim, basso e causou a diminuição das plaquetas. O Pe Luiz estava na UTI da Santa Casa de Barretos tomando um coquetel contra a malária, mas reagiu bem ao tratamento” disse.

Renato disse ainda que visitou o sacerdote e viu uma boa recuperação. ”Ele está reagindo bem ao tratamento, suas plaquetas aumentaram, o Fígado e o Basso voltaram a funcionar normalmente, mas os pulmões e os rins estão debilitados, por isso estão sendo ministrados antibióticos” falou.

Contudo uma boa notícia para todos os fies guairenses, de acordo com Renato já existe uma previsão de alta para o presbítero. ”O combate contra a malária acabou, agora está no quarto tratando as outras infecções, no entanto os médicos disseram que daqui uns quatro ou cinco dias ele poderá receber alta” finalizou.

Créditos: Luana Marcelino




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