Este dito popular: “com saúde não se brinca” vem povoando o imaginário dos cidadãos através dos tempos pelo simples fato de significar que o bem-estar de uma pessoa não pode ser acometido por erros. Não é como um quadro negro que pode ser apagado e começar de novo, nem como um cálculo matemático que se pode corrigir.
A Saúde não admite erros.
O que aconteceu no Pronto Socorro de nossa cidade, neste feriado, envolvendo uma gestante, seu bebê e o pai deste bebê, foi lamentável. Estamos esclarecendo este caso na página três da nossa folha, com todos os detalhes que conseguimos apurar.
Sabe-se que por trás de cada profissional, qualquer profissional mesmo, existe, antes de tudo, um ser humano com todas as suas imperfeições, seus problemas, seus conhecimentos (ou a falta dele), mas, nada justifica retardar o auxílio a uma pessoa que está grávida, passando mal, tendo hemorragia, em um claro caso de emergência.
Depois do “leite derramado” não há pano que o enxugue e se há perdas de vidas, durante o episódio, não há remédio que dê jeito! Nada vai trazer o bebê de volta, o que fica é a lição – amarga – para que não aconteça de novo. Fica também a dor da família que aguardou e preparou, com carinho, a vinda de um serzinho que foi tão esperado e – com certeza – já era tão amado!
Segundo foi verificado, o médico que estava de plantão foi afastado pelas autoridades competentes. No entanto, isto não redime o sentimento que fica para esta família em particular e para todas as outras famílias que sentem – com certeza – o amargo fel da dor de uma perda.