Não precisa ensinar para ninguém que quando uma pessoa está adoentada, ela fica fragilizada. Tanto é assim que os hospitais – que são bem administrados – exigem, principalmente do seu corpo de enfermagem, um tratamento de cordialidade tanto para com o doente quanto para com seus familiares.
Quanto ao corpo clínico de nossa cidade, estamos bem servidos. O pessoal é qualificado e a cortesia e educação fazem parte dos “remédios” para com o cidadão guairense.
É claro que o prefeito não está em todos os lugares de Guaíra para resolver os problemas que surgem. É exatamente por isso que existem seus assessores – que aliás têm um salário acima da média dos trabalhadores de Guaíra – que têm a obrigação de ser qualificados para exercerem bem a função para a qual foram escolhidos.
Infelizmente, alguns destes assessores ou coordenadores, não foram escolhidos pela capacidade profissional, mas sim pela estrelinha que trazem dentro do peito. É por isso que vemos tantas lambanças espalhadas por aí.
Mas, ainda esta semana, acolhemos uma denúncia de uma mãe que tem registrado a falência dos transportes de doentes dia após dia.
Na contramão dos anos de experiências que servem para melhorar o serviço prestado, segundo a mãe das crianças que precisam destes préstimos, há um acúmulo de pessoas que necessitam de se transportarem para Ribeirão Preto. A queixa é que não há uma triagem de prioridades e isto torna o serviço ineficiente. Ribeirão Preto não é tão perto assim, ainda mais quando se está convalescendo em período pós operatório.
Ainda na contramão das informações, a prefeitura garante que há 8 ambulâncias para transporte dos doentes. Uma serve o Guaritá. As outras sete caem na conta do mentiroso, porque a bem da verdade, apenas 2 ambulâncias estão em condições de enfrentarem uma rodovia.
O que mais incomoda é a retaliação. A cordialidade tão necessária para a mãe e os doentes inexistem. Muito pelo contrário, a mãe da criança está sendo hostilizada e veladamente ameaçada.
Estamos de olho!