O olho eletrônico

Editorial
Guaíra, 29 de setembro de 2017 - 09h37

Não é segredo para ninguém que o mundo da “espionagem” digital se tornou quase que uma obrigação para garantir a segurança, tanto patrimonial quanto física, dos cidadãos.

Nossa folha, há muito vem debatendo este assunto citando, inclusive exemplos de Bairros de nossa cidade que já estão quase todos monitorados por câmeras particulares. São atitudes oriundas dos próprios moradores que, no afã de proteger as suas residências instalam arames farpados que pretendem resguardar os muros e paredes, como também há o monitoramento eletrônico além das cercas elétricas e dos “guardas do quarteirão”, tudo para proteger a si e sua família.

Preocupados, com a segurança comunitária, nossos edis votaram e aprovaram um Projeto de Lei, que oxalá saia rapidamente do papel e das intenções e passe para a realidade.

Seria muito proveitoso que este sistema de monitoramento, que deverá ser instalado nas agências bancárias, correio e financeiras, também se estendesse para as entradas e saídas da cidade, pois a finalidade é sempre a mesma: proteger o cidadão guairense.

Nas administrações anteriores – Sérgio de Mello e José Carlos Augusto – este assunto foi debatido, inclusive câmeras foram adquiridas, mas acabaram sendo relegadas a outros planos e até hoje o paradeiro dos equipamentos é incerto. Supostamente comprou-se uma parte dos aparelhos, mas faltava uma “mesa” de recepção de imagens e assim, como um administrador comprou e o outro não instalou, o destino das mesmas e, consequentemente do dinheiro público, ficou sem maiores esclarecimentos.

Quem sabe se agora, com novos projetos, com novos olhares, novas intenções, este assunto de monitoramento se transforme em realidade.


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