Quanto mais bate, mais cresce!

Editorial
Guaíra, 23 de junho de 2019 - 08h30

Quem já fez massa de pão sabe: Quanto mais se sova a massa, mais ela cresce…

Sem querer tomar partido deste ou daquele político, mas fazendo uma análise dos últimos acontecimentos – como, por exemplo, a sabatina do juiz Sergio Moro no Senado, sobre o vazamento do diálogo ente ele e Dalton Dalagnol, a impressão que fica é esta, quando mais alguns senadores tentavam encurralar o juiz com perguntas descabidas, mais ele saía por cima. Moro entrou grande no senado e segundo os especialistas, saiu como um gigante.

Enquanto isso, a imprensa dava a notícia de que da cadeia, Lula se entristecia ao receber ”feedback” sobre ida de Moro ao Senado. Para desespero do ex-presidente, ele foi informado que nenhum senador havia conseguido ”encurralar” o juiz.

Acontece que durante 22 anos, Sergio Moro foi adquirindo experiência de como responder e mais, de como questionar os meliantes. Era isso que ele fazia em Curitiba.

Assim depois de oito horas e meia de perguntas e respostas, no senado, quem se cansou foi a ala da esquerda que esvaziou o seu arsenal de perguntas, sem atingir o alvo. A oposição então foi saindo, um a um, enquanto Sergio Moro não se esquivou, não perdeu a calma e não alterou a voz mesmo diante das acusações mais descabidas. Foi sereno e tranquilo.

Para quem tem predileção pelo juiz Sergio Moro, pensa que ele se saiu triunfante da sabatina no senado. Quem, no entanto, tem uma queda e uma predisposição para a ”Esquerda”, acha o juiz ainda tem muito a esclarecer.

Com isso, a conclusão que podemos chegar é que, na verdade, tudo isto é uma luta de ”cachorros grandes” onde, invariavelmente, todos saem machucados.


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