Salvem nossas crianças!

Editorial
Guaíra, 17 de fevereiro de 2018 - 07h56

Somente quem já lidou com crianças, numa escola, sabe o quanto é passível de se acontecer um acidente envolvendo algumas delas.

A vereadora Maria Adriana apresentou uma indicação para que as instituições que abrigam crianças disponham de funcionários com preparo para aplicar os primeiros socorros para garantir a segurança dos alunos que estejam sob sua responsabilidade.

A bem da verdade, todas as pessoas que trabalham em uma escola, por exemplo, têm que ter este preparo. Se tiver piscina, o aparelhamento deve ser dobrado. Todos nós sabemos que é em questão de segundos que a criança desaparece dos cuidados dos responsáveis e também é em questão de segundos que acontece o afogamento. Neste ano, em apenas dois meses, Guaíra registrou dois afogamentos de crianças, ambas de quatro anos. E como dizem nas redes sociais, quando uma mãe perde um filho, todos os cidadãos perdem também.

Com alunos menores, o grande risco é o engasgamento! Os pequeninos engasgam com tudo: leite, bala, pipoca, alimentos de toda ordem.  Esta indicação da vereadora se originou exatamente por este motivo, como foi informado pelo nosso jornal na edição de ontem.

Quantas vezes nossos policiais – que possuem cursos específicos para isso – salvaram crianças que já estavam desfalecidas nos braços dos pais.

Mas, a escola, principalmente ela que é o primeiro ambiente social que a criança frequenta, oferece incidentes de toda ordem. São mordidas, quedas, empurrões e um grande número de situações que podem elevar as estatísticas de vítimas de acidentes no ambiente escolar.

Tudo isso sem contar com fatores externos, como foi o caso do funcionário que ateou fogo na escola onde trabalhava, matando os alunos e professores, em Minas Gerais, deixando o Brasil de luto e entristecido.

Mais recentemente, ainda estamos tentando entender como um país (Estados Unidos) que se diz de primeiro mundo, rico, deixa acontecer uma chacina exatamente dentro das paredes de uma sala de aula que, teoricamente, teriam que proteger seus alunos, como o caso dos Estados Unidos. Por lá, somente estes dois primeiros meses do ano, as notícias dão conta de 18 atentados nas escolas. Uma lástima!


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