Sempre será uma assassina!

Editorial
Guaíra, 18 de fevereiro de 2018 - 09h10

A juíza Wania Regina da Cunha, da Vara de Execuções Criminais de Taubaté, descartou a necessidade de submeter a detenta Suzane von Richthofen a um exame psiquiátrico para decidir sobre a concessão do regime aberto. Com a decisão, a interna da penitenciária II de Tremembé pode ganhar a liberdade já nos próximos dias.

O teste de Rorschach é uma técnica de análise psicológica e expõe características de personalidade do paciente, que não são revelados em outras avaliações.

Os irmãos Cravinhos, comparsas da presa no assassinato dos pais dela em 2002, foram submetidos ao exame antes de obterem progressão de regime.

O exame foi um pedido do Ministério Público, que considerou necessária a submissão de Suzane antes de beneficiá-la com o regime aberto.

Caso a magistrada decida a favor de Suzane, ela pode deixar o presídio imediatamente.

Suzane von Richthofen cumpre pena no regime semiaberto desde 2015 e tem, por conta disso, direito a cinco saídas temporárias no ano.

Só para lembrar, Suzane foi condenada em 2006 pela morte de seus pais. Eles foram assassinados a pauladas enquanto dormiam. Dias depois do crime, ela assumiu participação e que teve ajuda do então namorado Daniel Cravinhos e do irmão dele, Christian. Ambos estão em regime aberto.

O caso Richthofen chocou o país há 15 anos e continua na memória dos brasileiros. Os analistas afirmam que o planejamento do crime durou dois meses e que Suzane almoçava com a mãe planejando o seu assassinato, dava beijo de boa noite no pai já sabendo que ele ia ser morto. É muita frieza.

.


TAGS:

LEIA TAMBÉM
Ver mais >

RECEBA A NOSSA VERSÃO DIGITAL!

As notícias e informações de Guaíra em seu e-mail
Ao se cadastrar você receberá a versão digital automaticamente