Um homem caro!!!

Editorial
Guaíra, 4 de agosto de 2015 - 14h48

O caráter de um ser humano não deveria ter preço. Mas, alguns políticos além de fixarem o seu preço, recebem mais do que merecem!

É o caso do ex-ministro José Dirceu preso, mais uma vez, no inicio da semana.

Desta vez ele tinha uma propina fixa, como um salário, que chamaram de “mensalinho” de um valor aproximado de R$ 96 mil mensais. Mesmo quando estava preso, Zé Dirceu recebeu este Salário proveniente de recursos desviados da Petrobrás.

Toda esta informação está  no DESPACHO do juíz Sergio Moro e foram baseadas na delação premiada do lobista Milton Pascowitc.

Os investigadores alegam, ainda, que Pascowitch pagou uma casa no valor de R$ 500 mil para uma das filhas de Dirceu com dinheiro da estatal. Somente em “mensalinhos”, Dirceu recebeu algo em torno de R$ 11,5 milhões, de acordo com a força-tarefa da Operação Lava Jato.

“A propina da empresa teria sido intermediada por Júlio Camargo, tendo, posteriormente, Milton Pascowitch assumido esse papel”, pontuou Moro. “Seriam pagos cerca de 3% dos ‘valores líquidos faturados à Petrobras’, o que corresponderia a cerca de 500 mil reais mensais, sendo os valores entregues a Milton Pascowitch. Dos valores, cerca de 180 mil ficariam com Fernando Moura e o restante seria dividido entre Renato Duque (40%), José Dirceu (30%) e Milton Pascowitch (30%).”

Vários destes pagamentos eram realizados por empresas como a Hope Recursos Humanos à JD Assessoria, de propriedade de Dirceu. Mas, segundo o delegado Márcio Ancelmo, integrante da força-tarefa, não houve comprovação de serviços prestados pela JD. As investigações apontaram que a empresa prestava consultoria em diversas áreas, de advocacia até na área de engenharia. Mas ela tinha apenas um funcionário de nível superior. “Com todo o tempo que essa investigação durou, não há uma só comprovação de serviços prestados”, detalhou o delegado. “Só foi identificado um funcionário de nível superior que não teria conhecimento para prestar consultorias em áreas tão abrangentes”, assinalou o delegado.

Acontece que uma pessoa a quem foi dada a chance de se redimir, quando o povo lhe deu o poder, juntamente com ouros companheiros se transformou em ministro da casa Civil e foi considerado – por muitos – como o braço direito da presidência, hoje sai preso por sua tendência à desonestidade que parece estar irremediavelmente impregnada no seu caráter.

Seus cabelos brancos não lhe credenciaram bons antecedentes, pelo contrário, a desonestidade parece estar em todos os seus atos, até no sorriso!


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