A voz do povo!

Editorial
Guaíra, 9 de fevereiro de 2018 - 09h34

Durante a campanha eleitoral, muitos hão de se lembrar que o então candidato a prefeito, Zé Eduardo, a sua esposa, o seu candidato a vice, Renato Moreira e mais uma plêiade de candidatos a vereadores saíam, debaixo de sol e de chuva, e percorriam as ruas da cidade, visitando os moradores, abraçando, ouvindo as reivindicações, dando atenção à população que, até aquela altura, tinha como modelo um prefeito que não atendia ninguém e não saía do seu gabinete.

Zé Eduardo não fez, naquela época, nenhuma promessa mirabolante! Começou a provar, ali, que era um homem de realizar e não de prometer! Dizia, inclusive, que iria fazer um governo itinerante e que pretendia tomar um cafezinho e comer bolo de fubá, pelo menos uma vez por mês, na casa de um conhecido.

O que nosso prefeito não previu é que a administração de uma cidade, infelizmente, não lhe dá chance de dispor de um tempinho para este bate papo tão necessário com o cidadão. Não lhe dá tempo para ouvir o que as ruas estão dizendo para ele próprio, sem interferências, tirar as suas conclusões.

Assim, sem este tempinho para voltar lá atrás e abraçar de novo o morador, sem o “olho no olho”, sem o cafezinho e o bolo de fubá, o prefeito fica refém de sua cadeira e da sua mesa sempre cheia de papéis importantes, mas fica sem a referência de saber exatamente o que acontece na sua cidade, fica sem a palavra do morador, do cidadão, do munícipe.

Acontece que a população gosta do seu prefeito! Quer vê-lo! Quer abraçá-lo! Quer ter a honra de tê-lo, sentado na sua cozinha, tomando o tão pretendido cafezinho com bolo de fubá. Somente isso!


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