Enem 2017: total de acertos no gabarito é diferente de nota final

Agora
Guaíra, 7 de novembro de 2017 - 09h34

Método confere diferentes dificuldades a cada questão e avalia competência do aluno entre chutes e acertos conscientes

O gabarito do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) dá aos candidatos apenas uma noção da performance na prova, mas o número de acertos não significa efetivamente a pontuação. Isso porque, além de não trazer o resultado da redação, ele vai dar o número absoluto de acertos. A cada um desses acertos vai ser atribuído um peso e uma nota, conforme um modelo chamada Teoria de Resposta ao Item, ou TRI.

A nota oficial do Enem de 2017 só será divulgada no dia 19 de janeiro. Por enquanto, os candidatos podem conferir seus acertos no gabarito extraoficial do primeiro dia de prova do Enem no link: goo.gl/hNe21d

A TRI é baseada em questões previamente classificadas como fáceis, moderadas e difíceis e no total de acertos que o aluno tem dentro de cada grupo. A metodologia é apontada como uma forma eficiente de avaliar o conhecimento acadêmico de estudantes, em prova.

Isso porque, segundo especialistas, ela cria uma escala de dificuldade, fazendo com que o candidato tenha mais pontos de acordo com o nível da questão que foi proposta.

Na prova baseada na TRI, as perguntas divididas previamente em diferentes dificuldades possibilitam um cálculo estatístico e de outras teorias matemáticas aplicadas para que os avaliadores analisem de forma mais profunda as respostas, ainda que em testes de múltipla escolha.

Se eles notam que o aluno errou muitas perguntas consideradas fáceis e acertou muitas difíceis, a metodologia indica que houve chute, fazendo sua média cair. Logo, a nota final passa a depender não só do número de acertos, mas também da dificuldade de cada questão acertada ou errada.

Prova

Com 4,3 milhões de participantes, o primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aconteceu neste domingo (5). Dentre todos os candidatos, 273 foram eliminadas por descumprimento das regras gerais. Destes, nove tiveram objetos proibidos identificados através do detector de metais. Neste primeiro dia os alunos fizeram provas de redação, linguagens e ciências humanas.

Segundo o ministro Mendonça Filho (Educação), não foram registradas “ocorrências graves”. Com tema da redação sobre desafios para formação educacional de surdos no País, o Inep estima que cerca de 3 mil surdos e deficientes auditivos participaram do primeiro dia de provas. Destes, 1.700 utilizaram um novo recurso oferecido pelo Inep de uma “vídeo prova” traduzida em língua brasileira de sinais. Os demais optaram por fazer a prova em turmas com tradutores para auxiliar na comunicação. As provas do Enem deste ano foram bastante focadas na interpretação de textos, gráficos, mapas e imagens. (G1 e Correio)


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